DISCLAIMER


DISCLAIMER: 1. The risk of trading equities and/or derivatives can be substantial. 2. Any decision to purchase or sell as a result of the opinions expressed in this blog will be the full responsability of the person authorizing such transaction. 3. Past performance is not indicative of future results.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

The Magic Canadian Loonie

Bem parece um benchmark ligado aos mercados emergentes, mas se trata do pair CDW-USD. O "Loonie" é - assim como outros ativos específicos- um bom proxy para se medir o momentum dos EMs. Julho representou um pullback de 100% da queda anterior, de volta a uma região de oferta. Não se surpreendam se o iShares Brazil mostrar padrão semelhante.
No curto prazo uma congestão ou leve retração a partir dos 93 seria um acontecimento banal. Só para exemplificar, credit spreads de índices seriam operações mais indicadas.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Opening...There You Coming Sucker.

Olhando os futuros dos eminis yankees sou a princípio incitado a crer que haverá nova carnificina de shorts em Wall St. Orientar-se adequadamente no curto prazo, e principalmente nas aberturas, em equities é extremamente difícil porque o price action desafia frequentemente a nossa lógica convencional, o senso comum. É preciso que ocorra capitulação de contrarians agressivos para - quando ninguém mais esperar - o price action seguir na direção esperada (up ou down).
Não sei o que vai acontecer no restante dessa semana e na que vem....mas considerando a extensão desse rally, é improvável que esse grau de bullishness se sustente. Disse "improvável" e não "impossível".
[Update: This breakout is for real! Próximo checkpoint no SPX: 1.000] 11:55

terça-feira, 28 de julho de 2009

Overdue Retracement For The Markets?



A conjunção de overboughtness tanto no diário quanto no semanal recomenda escrúpulos em novas posições de compra. Parece que essa observação anda fora de moda.Tenho notado um grau peculiar de bullishness nas análises lá fora. Nesse estágio do mercado todo pullback é rapidamente interpretado como oportunidade de compra. Ao contrário daquele estágio visto logo depois de março, no qual todo era visto com desconfiança e não oportunidade.


Falando especificamente de tendência terciária: custo a acreditar que o rally possa prosseguir sem uma correção. O mais interessante é que o price action diário parece repetir o mesmo roteiro: Abertura fraca sem follow-thru. Isso vai gerando aquela sensação de familiaridade na multidão ("pode abrir mal que melhora ao longo do dia"). Como se sabe, basta que determinado comportamento seja incorporado ao mercado para deixar de funcionar.
[Tenho visto ao longo dos anos a recorrência de um padrão no diário mais comum nos meses do meio do ano: 3 ou mais candles positivos, com pequeno corpo real, em sequência, seguidos por um dia negativo de grande amplitude.]

sexta-feira, 24 de julho de 2009

It Pays To Listen To Paychex


Paychex (ticker payx) é uma gigante americana no processamento de folhas de pagamento, indenizações, e fornecimento de recursos humanos, dentre outros serviços, para pequenas e médias empresas nos EUA. Assim, torna-se um bom proxy para mensuração do nível de emprego doméstico e, por conseguinte, da atividade econômica yankee. [Hat tip to Mark Hulbert que escreveu um artigo sobre PAYX há uns 6-7 anos e do qual nunca me esqueci]


Essa situação é coerente com o nível de retenções de imposto de renda na fonte das empresas, que entrou em queda livre de meados de 2007 para cá, sofrendo a maior retração nominal desde 2000 [Hat tip to Mat Trivisonno].

Paychex price action é pesadamente lagging em relação a qualquer broad benchmark que se adote (o SPX é só um exemplo). Charts never lie.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Worldwide H&S Pattern To Be A No-Show - II

A maioria dos investidores de homebrokers navega nos sites e blogs "financeiros" à procura de consenso. É um erro grave. Quase sempre dou uma passada d'olhos nestes espaços. E com mais frequência à medida que vejo momentos críticos se avizinharem. Mas meu objetivo é basicamente ver se o sentiment se alinha com os technicals, sob ótica contrarian. Um TS maduro me mantém imune às opiniões gerais.

Ao desdenhar do padrão encontrei reação de alguns puristas sugerindo que "era, sim, um OCO". E daí? Padrões de preços se desenvolvem em meio ao inconsciente coletivo: premissa fundamental para a sua ocorrência. Aqueles que procuraram o consenso ficaram perplexos com o resultado que não esperavam. Perderam. E não tiveram flexibilidade em reconhecer o erro para entrar em posições compradas. Perderam outra vez.

O chart acima é um followup do primeiro capítulo (clique aqui). Boa parte dos "especialistas" sequer sabe identificar a força de áreas de suporte e resistência corretamente.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

A Writer's Block? Gulp!

Ontem abri o blog pra tentar escrever alguma coisa de interessante. Não encontrei, apesar de ter me esforçado. Devo ter frustrado boa parte, já que, pra minha surpresa, o número de acessos foi bem alto. Desconheço o motivo...Talvez uma recomendação do MFF a terceiros de um leitor well-connected.

Apesar de apostar que o H&S seria apenas um no-show, não teria feito o mesmo em relação a um rally, como o que estamos presenciando nessa semana. O sentimento levemente bearish - gerando o clássico short-squeeze de CP - aliado a uma semana de vencimentos parece fazer parte da "explicação". Estatisticamente o primeiro mês dos trimestres é o melhor. Se julho fechar próximo da neutralidade não teremos um prognóstico lá muito alvissareiro para os próximos 2 meses.

Hoje li um trecho muito legal, que mereceria uma alcunha do tipo quote of the day:
"The further out a trader looks to forecast a trend, the less reliable that forecast becomes. At some point in the future, price action cannot be predicted with accuracy. However, short-term events can be predicted more often than not, based on recent trends persisting longer than expected."
Esse é o meu universo de estudo.

Update: Recebi uma newsletter hoje com o seguinte trecho "The head and shoulders top was not supported by volume nor by ‘time of expiration month..." O volume baixo é consequência do retrato psicológico dos players no momento, exaustivamente analisado em postagens anteriores, e não a causa da falha do H&S em si.

domingo, 12 de julho de 2009

A Déjà Vu Letter From A Reader

Recebi um email de um amigo leitor, atento ao desenvolvimento do H&S pattern. Lembrei-me imediatamente dos anos em que comecei a estudar technical analysis por conta própria. Pensava de maneira muito parecida. Enfim...a mensagem mostrava observações quanto à inclinação da neckline, quanto ao percentual de penetração para a confirmação do padrão e se havia ou não consenso no mercado a esse respeito.

"Na verdade, onde estaria realmente o traçado correto da neckline do H&S? Horizontal ou levemente inclinada? Se eu descobrir serei mais preciso na montagem da posição. E se romper, qual seria o correto percentual de penetração para não ser surpreendido por um fakeout? Fulano diz que é 2%, mas Beltrano, 3%. Quem está certo? Parece que não há consenso..." Essa linha de raciocínio é muito comum nos que começam a estudar a arte da análise de preço e volume.

Observem que geralmente quando recorremos a preciosismos técnicos para confirmações, o resultado é frustrante. O consenso dos players de que realmente se trata de um padrão de reversão é a causa de tanta decepção. Como todos estão convencidos de que é uma reversão - por meio de dezenas de analistas e newsletters [ontem li uma de 6/jun já falando de H&S (!)] - ela não ocorrerá da maneira que se espera. O erro clássico dos neófitos é considerar que os players devem se ajustar aos padrões, quando na verdade é o inverso. Estes é que derivam daqueles. Mutatis mutandis, é a mesma perplexidade que se estabelece com os osciladores. Acham que os preços irão sempre se resolver na direção das divergências. Em suma, ainda não percebem a relação recíproca e dinâmica entre sentimento e price action. Infelizmente esse aprendizado é longo e requer muita dedicação. E não são poucos os que desistem de estudar o assunto, porque "está claro que esse negócio de AT não funciona".

Da minha experiência vejo variações dos padrões mais tradicionais funcionarem, justamente porque são muito pouco estudados (ou nem isso). Compêndios mais avançados chegam a analisá-los. Não sou expert em chart patterns. No fundo, esse tipo de análise acaba sendo muito subjetiva. Entretanto, eventualmente podem reforçar determinada convicção.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Worldwide H&S Pattern To Be A No-Show

Uma conjunção sem precedentes: 80% das newsletters yankees que pus-me a ler citaram, pelo menos uma vez, no espaço de um mês a formação de um H&S pattern. That says it all. :)

terça-feira, 7 de julho de 2009

When Two And Two Are Five...

Sempre que o price action em determinado timeframe ignora regiões de demanda e ofertas apostem que um maior tomou as rédeas da situação. O Crash do ano passado só podia ser compreendido por meio um monthly chart (alguém costuma ver isso?!). Na atual situação, o daily chart é quem está no comando. Daí, por conseguinte, parece-me que a análise do timeframe de 60 min. perdeu seu objeto.

Até ontem analisava os "hourlies" porque havia uma congestão (trading range) digna de nota. Havia uma perspectiva de operações compradas na tendência terciária. Havia. Embora, as regiões de demanda não tenham sido violadas hoje - por muito pouco - o grau de virulência dos bears visto deixa poucas dúvidas para onde vamos. [Ontem comentei que na parte da manhã um leve pullback intraday era bem visto. Não aconteceu.] Entre "buy the dips" ou "sell the rallies" fico com este.

Há uns meses, em algum de meus comentários, citei uma circunstância potencialmente perigosa para bulls de médio prazo: o rally nos mercados de equities apresentava baixa volatilidade. Isso para lembrar que há condições, sim, de um selloff forte ao longo de alguns meses. Ora, por que isso não ocorreria nos meses mais fracos do ano?

Abaixo dos 880 no SPX a situação fica bem ruim. Ao contrário de alguns analistas yankees, que apontam algumas próximas zonas de demanda, eu não as vejo. Amanhã volto com os charts...

SPX: A No-Bullshit Approach - III

É o terceiro episódio da série, focado no hourly chart. O caminho que o S&P500 seguir será aquele a ser seguido pelos demais mercados de equities. Faz sentido analisá-lo. Parece que Mr. Market tomou mesmo uma certa ojeriza pelas segundas-feiras...

O low de hoje coincidiu com a MM de 200 dias - um notório benchmark. No intraday acima está ressaltada a região de demanda. Pela última hora do price action, sou levado a crer que haverá algum pullback. Minha estimativa para essa reação fica na faixa de 915-920, uma região de gap down em um índice (coisa rara). Digno de nota são os grandes candles no intraday, próximos do fechamento. Depois de um rally são indicações de (mini)exaustão. Sinal disso é o fechamento, que ficou distante do VWAP. Um pequeno pullback na parte da manhã seria normal (e até recomendável).
Last but not least...o pullback mais forte das commodities não tem servido de trigger para uma alta mais consistente no USD. Parece que o mercado está restabelecendo uma relação mais razoável para a precificação desses ativos. [Essa é uma constatação e não necessariamente uma tendência.]

sexta-feira, 3 de julho de 2009

"Stocks Don't Like Mondays"

É o título de uma seção de uma newsletter, da semana passada, que recebo. Alusão às três segundas-feiras em sequência em que o price action foi pesadamente bearish. Historicamente essa afirmação pode encontrar respaldo ou não, dependendo do universo amostral levado em consideração na estatística. Eu mesmo já li estudos que mostravam segundas-feiras como ruins, o que é relativizado por outros.
Algumas tendências mostraram nítida alteração ao longo dos anos. Segundo dados do ST Almanac 2009, as sextas-feiras (leiam-se, último dia útil da semana) eram dias de expectância positiva, até 1989. Daí em diante, esses dias da semana passaram a mostrar retornos consistentemente negativos (as quintas também). À medida que essas informações encontrarem terreno mais fértil de propagação, mais rapidamente as mudanças se implementam.
Vejamos uma situação nem tão hipotética assim: Sabendo que as segundas-feiras (leiam-se, primeiro dia útil da semana) são dias de retornos positivos, traders antecipam-se comprando ações na última hora de sexta, o que acabará esvaziando o viés bearish deste dia. Reflexamente o resultado disso será um progressivo esvaziamento da tendência bullish das segundas-feiras. Apesar de intuitiva, essa idéia é de difícil assimilação por parte de alguns investidores.
Mutatis mutandis o mesmo pode-se dizer de padrões gráficos que têm grande apelo popular. Recentemente vários investidores apontam a ocorrência de um H&S no diário do Ibroxespa (em R$). Repiso aqui e ali dizendo que em meus anos de janela nunca vi um OCO se materializar no diário da bolsa de Pindorama. E, provavelmente, também não será dessa vez. A "falha" do padrão pode servir de trigger psicológico de compra, dando origem a novo rally na tendência terciária. Adivinhação é uma arte que ainda não domino. Por isso a wait-and-see approach...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

SPX: A No-Bullshit Approach - II

[Melhor ver essa postagem como um followup da anterior,clique aqui]

O chart acima, meus caros, faz lembrar-nos de maneira traumática como a complacência com o price action pode trazer consequências desagradáveis. O selloff iniciou-se após a superação dos 930, zona de um provável neckline do padrão head&shoulders. A queda de hoje desconfigura o viés bullish desse timeframe. E, considerando o bear market em andamento, operações compradas, em tendências secundárias, não trazem bom prognóstico. As oportunidades que se apresentarem esses dias serão apenas pontuais. Particularmente, considero mais fácil aproveitar os breves rallies para montar posições short. Julho, estatisticamente falando, é o melhor mês do terceiro trimestre em WS. Ouch! :)

PS. No meio tempo em que estava escrevendo o SPX cedeu com força e agora está em 898. Parece iminente o reteste de 880-890.