DISCLAIMER


DISCLAIMER: 1. The risk of trading equities and/or derivatives can be substantial. 2. Any decision to purchase or sell as a result of the opinions expressed in this blog will be the full responsability of the person authorizing such transaction. 3. Past performance is not indicative of future results.

sábado, 28 de novembro de 2009

The ZigZag Dynasty Is Over Or Not?

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A resposta da pergunta acima seria algo do tipo "PROVAVELMENTE SIM". Percorrendo a Internet não achei análises - por mais simplórias que fossem - mostrando esse raro padrão de ziguezague executado pelas médias yankees. É incomum porque sempre se espera que o price action pelo menos estacione por um tempo nas regiões de oferta e demanda mais próximas. Ainda mais incomum que isso ocorra em um rally supostamente já maduro. O trader mais atento e agressivo percebeu que a estratégia acertada nos meses de setembro e outubro foi adotar long positions na primeira metade do mês e short, na outra. No entanto, em novembro isso não ocorreu.

Qual a razão disso? Após o choque inicial segue a assimilação racional do padrão. Quando players estão prontos para tirar proveito dele, desaparece. [Algo similar com o que ocorreu com aquela finada bearish wedge no DJIA.] Só logrou êxito os que audaciosamente arriscaram a ocorrência do improvável. Observo a ocorrência do ziguezague desde setembro. Vide arquivo desse mês no blog. Nesse contexto, nem mesmo a notícia de default do Dubai World restaurou o padrão bearish de segunda metade do mês.

Dados os parâmetros extremos dos meus indicadores contrários (tanto no diário quanto no intraday) e os technicals, sou levado a crer que um followup da queda vista na sexta-feira nos mercados yankees é improvável. [Claro que posso errar.] Instalou-se um certo pânico. As últimas segundas-feiras têm exibido forte price action positivo, representando aprox. 80% da alta semanal em apenas algumas horas de um dia. Com o window-dressing usualmente promovido por managers de mutual e hedge funds, não vejo viabilidade para um selloff em dezembro. Por outro lado, acho que teremos price action frágil em janeiro. A ver.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Please Forget Fundamentals


Quinta passada a agência Fitch rebaixou a nota de crédito do México, de BBB+ para BBB. O país deverá ter uma redução no PIB da ordem de 7,5% esse ano. Boa parte dessa hecatombe financeira deve ser creditada à redução na produção de petróleo da sua principal bacia. Há 2 anos produzia 2M barris/dia. Hoje, não passa de 500 mil. Para piorar um pouco os irmãos latinos são pesadamente dependentes da economia yankee.


A julgar do price action acima, parece que nada disso sensibilizou os players. O proxy das ações do México na NYSE continua a ignorar solenemente as suas condiçoes macroeconômicas (e não só dele). O greenback a custo zero tem promovido distorções há muito não vistas na relação preço-fundamentos. E esse é só um exemplo. Contudo, é bom conselho guardar sempre no bolso da calça o ensinamento de Mr. Keynes, "The market can stay irrational longer than you can stay solvent".

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Watch Yields For Your Own Safety - 2nd Episode

O vulgo acredita que indicadores tradicionais servem de referência para todo e qualquer ativo. Não é verdade. Para se averiguar sua confiabilidade convém fazer o bom e velho backtesting e examinar o comportamento do price action em torno da área. Tanto faz que seja automatizado ou meramente visual.
Em comentários anteriores sobre o proxy dos Treas. de longo prazo citei meu desconforto com uma análise de um bom editor de serviço de newsletter sugerindo um head&shoulders. Parece que acertei. Além disso, reversal patterns devem reverter algo. Havia algo a ser revertido? O padrão encontra-se já desconfigurado. Rompimento da MM200 joga ainda mais dúvidas acerca da consistência do rally de equities nascido em março, o mais odiado desde a Grande Depressão. :)

sábado, 21 de novembro de 2009

DJIA: Checkpoint Right Around The Corner

[Followup deste AQUI]

Há exatos 30 dias publiquei uma análise que mencionava os 10,5k como próxima área de oferta relevante. A surpreendente boa força relativa das big caps forçou os acontecimentos. DJIA passou a ser leading diante das outras médias, o que tradicionalmente não é visto como um comportamento salutar em equities. Diante dos technicals apresentados - para aqueles que não gostam de operar intraday ou não tem tempo -, posições travadas (de baixa) continuam sendo muito interessantes. Nestas - bear call spreads - o tempo é aliado do investidor.

sábado, 14 de novembro de 2009

The ZigZag Dynasty Would Be Over?


A maior habilidade que um technician pode almejar atingir é a de detectar a expectativa da manada. Por quê? Porque geralmente ela não se concretiza. Comentei antes que o padrão de zigue-zague se estendia desde agosto. Não percebi análises de domínio público nesse sentido. Entretanto, certamente é um padrão que está sendo assimilado. E está prestes a ser extinto. O "como" só saberemos adiante.

O chart acima viu as mínimas de sexta-feira caprichosamente repousarem sobre aquela finada LT. Mero acaso? Pode ser. Contrarian indicators não apontam em direção única. CBOE P/C Ratio continua meio longe dos níveis de complacência. E se a maioria está aguardando a continuação do zigue-zague ele pode simplesmente não ocorrer. Semana que entra é de vencimento. Market leaders como Apple, Google (chart acima), Amazon, IBM e outras estão em consolidações aparentemente altistas no intraday. E a única coisa que afastaria meus pensamentos altistas imediatos seria uma abertura com gap down na segunda.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Unfilled Gaps Here, There & Everywhere - II

O price action em equities tem sido previsível. O gap citado na última postagem fechou rápido. Há ainda um menor em aberto. E também será fechado mais dia, menos dia. O atingimento do nível de preços mostrado na faixa amarela seria algo comum, considerando janelas nas médias yankees que continuam abertas próximas do último fundo. De lambuja vemos índices de commodities prestes a sacramentar breakdown de importantes níveis (vide 270 no CRB Index).

Indeciso mesmo têm sido os yields dos Treasuries. Fixei alertas em meu software em determinado nível de preço no ticker TLT (proxy Treas 20+ years). Em dois dias recebi uma dúzia deles. Ora preços rompiam de baixo pra cima e ora de cima pra baixo, sambando em torno do meu alerta. Em minha última análise dos yields de longo prazo percebi uma real chance de que estivessem em potencial expansão. De lá pra cá, não me arrisco mais a dizer isso. Outro dia escutei um respeitável short-term trader reconhecer a existência de um head&shoulders em TLT. Sim, parece razoável a suposição. E tenho sempre medo do que é razoável. Me sinto idiota em posições consensuais. :)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Unfilled Gaps Here, There & Everywhere

O price action de segunda-feira deixou expressivos gaps abertos nos daily charts. Em postagens anteriores, tratei de desmisticar essa "decoreba" de que gaps sempre se fecham (vide marcador gaps). A probabilidade desse evento depende sempre do cenário em que são produzidos. O gap mencionado acima deu-se em meio a technicals e internals em franca deterioração. Como ilustração do assunto, segue hourly do iShares Pindorama.
SPX testou as imediações da área de farta oferta em 1,100. Não acredito que bulls tenham ímpeto de sustentar preços acima desse nível. Até em caso de rompimento isso não seria tão preocupante para vendidos ou travados, já que a retração pós-breakout tem sido ocorrido em sequência. [DJIA mostra nesse momento melhor força relativa] O cenário imediato mais provável seria simplesmente um fechamento desses gaps que existem em vários mercados. Se isso ocorrer e só depois, será preciso uma nova avaliação. [Mercados Forex não os registram porque a negociação é contínua] Uma estratégia adequada seria uma trava de baixa (credit spread) nas principais médias, com perna vendida ATM ou levemente OTM.

domingo, 8 de novembro de 2009

U. S. Monetary Policy On Death Row


Participando de um grupo eletrônico, respondi a uma provocação de um dos forenses que perguntou quando viria o segundo Crash, diante das inadimplências agora migrando para os setores de credit score mais refinado (melhores que os subprime). Perdi alguns minutos para montar o chart mensal acima, no qual podem ser vistos Fed Funds Rates ao longo do price action do Nasdaq Composite desde 2000 (fonte: clique aqui).

Depois do estouro da bolha "Ponto Com", vimos o então FED Chairman, Mr. Greenspan, adotar uma pausada política expansionista. A política de reflation foi bem sucedida. Durou até 2007. Note-se que parte dos cadáveres que se amontoaram quando, p. ex., Yahoo saiu de 125 e foi a 4 migrou do mercado acionário para o imobiliário. Comparar as injeções de liquidez promovidas por Mr. Greenie com as de Mr. Bernanke é perda de tempo. A criatura fez seu criador parecer uma criancinha. As respostas de liquidez sob a batuta de Mr. Bernanke foram instantâneas. E deram-se numa sequência frenética.
O chart acima é fonte de gastrite para monetaristas inveterados. A corrente de Friedman tomou de assalto os corredores da academia e as cúpulas dos Bancos Centrais por todo o mundo. Ironicamente não são capazes de explicar por que a política monetária é cada vez mais ineficiente nos processos de reflation. Esse diagnóstico é ainda mais preocupante se lembrarmos que somado a um "dinheiro barato" há programas de apoio direto a pessoas físicas (vide rodapé do chart), o que não ocorreu na Era Greenspan. Em uma evolução natural desse processo de esgotamento haveria uma nova grande onda deflacionária, independentemente dessas empulhações chamadas stimulus packages. Quem se nega a aceitar o vaticínio nega a realidade mostrada nos 10 anos de história acima. Quando isso ocorrerá? Bem, não sou capaz de estimar com precisão até onde vai a estupidez e a mesquinhez do ser humano. Contudo, se é para opinar...the mother of all reflation rallies deve durar bem menos que aquele ocorrido na gestão Greenspan.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

What Is In The Cards For Next Week?

Technicals combinados aos contrarian indicators serviram de eficaz ferramenta de timing, mais uma vez (vide postagem anterior). Uma reação à pequena retração parece estar perdendo gás, diante do reteste do antigo limite inferior da finada "cunha". A maioria dessas reações nos ativos já atingiu retrações de Fibonacci entre 50 e 62%. Diria que a semana que vem nos reserva no DJIA, na melhor das hipóteses, um sideways price action.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Some Overhead Resistance Ahead

O SPX encontrou as máximas de hoje (1.052,18) logo abaixo da DMA50 (1.052,59). Como não observei regiões notórias de oferta intraday, só posso crer que esta média móvel no diário tenha sido realmente o benchmark de hoje. Por outro lado, DJIA fechou acima da sua DMA50 (9723,97). E aí? Vejam como fazer análises com indicadores carrega sempre boa dose de subjetividade.
Há reunião do FOMC na quarta. Com o fim do horário de verão yankee nossa hora oficial fica 3 horas à frente do horário da NYSE (eastern time). Então, por aqui o resultado terá reflexo durante apenas na última hora de pregão. Posições de curtíssimo prazo na quarta, por isso, deveriam ser evitadas. A prudência recomenda aguardar o veredito dos institucionais.
Temos um cenário interessante no qual technicals e contrarian indicators entraram em aparente contradição. CBOE P/C Equity Ratio atingiu níveis de pânico compatíveis com repiques. Contudo, criaram-se importantes regiões de oferta no intraday. [SCharts que me desculpe] Segue acima o hourly do DJIA, onde se observa um cluster de ofertas convergindo para a área de 9850-9880. Fechamentos acima dessa área me colocarão em campo neutro no curto prazo. Acima de 9950, passo ao status de skeptical bull no curtíssimo prazo.