DISCLAIMER


DISCLAIMER: 1. The risk of trading equities and/or derivatives can be substantial. 2. Any decision to purchase or sell as a result of the opinions expressed in this blog will be the full responsability of the person authorizing such transaction. 3. Past performance is not indicative of future results.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

A Final Look At DJIA In 2009

Como se supunha houve breakout dos 10.500 antes do final do ano. Já há dois fechamentos acima dessa área. O window-dressing dos fundos continua a todo vapor.Contudo devo fazer duas ressalvas: demorou mais do que eu esperava e deu-se de maneira, digamos..."protocolar". Há uma possibilidade - pequena, a meu ver - de que ocorra reteste das áreas rompidas ainda esse mês. [Temos ainda mais 2 pregões.] O rally meio preguiçoso do DJIA atraiu a presença de uma agora vizinha LTB, sem confirmação (vide chart). Imaginava na data da postagem de 11/dez que os 10.700 fossem testados nesse rally (l. tracejada preta). A força mostrada pelas small-caps - comum em year-end rallies - não encontrou eco junto às big-caps. Equities continuam em bullish mode. Mas novas posições compradas devem feitas com cuidado, posto que a volatilidade intraday está baixa e preços estão "esticados". Logo, o custo-benefício não é dos melhores. No SPX 1.115 é ponto-chave. Este índice é bem mais representativo do mercado que o das 30 big-caps. Recomendaria muita atenção a gapups de abertura nesse contexto, já que comumente são empregados pelos pros para começarem a "socar".

sábado, 26 de dezembro de 2009

Year-End Thoughts On The Markets

Minhas análises mostram-se geralmente corretas porque reconheço as limitações do meu método e porque obedeço basicamente às duas primeiras premissas delineadas na entrevista de Linda Raschke (clique aqui). No final de novembro escrevi que esperava um price action frágil em janeiro. Decorrido quase um mês da publicação desse post já não tenho a mesma convicção. Mas apenas por uma questão sazonal convém aguardar o desenlace da primeira semana de janeiro. Nessa época managers de fundos começam a realocar recursos, sem a influência dos bônus de performance.

Em dezembro - apesar do desempenho basicamente neutro de equities - yields dos Treasuries dispararam. Averages tipicamente ligadas a growth ultrapassaram seus 52-wk highs (vide índice de semicondutores acima). Embora alguns poucos agentes tenham cacife para manipular um mercado por um tempo, não é possível alterar a tendência primária. O FED tem nos últimos meses mantido yields baixos com a compra direta de 22% dos novos Treasuries emitidos e compras indiretas (furtivas) a partir dos dealers. Um dos objetivos era a manutenção de juros acessíveis nos financiamentos imobiliários. Isso chegou ao fim. Para botar um pouco mais de lenha na fogueira, os déficits comerciais dos EUA em relação à China estão diminuindo ano a ano. Esse ano espera-se uma redução de 30%(!) em relação à 2008 [hat tip to Charles Hugh Smith.] Minha experiência mostra que oportunidades de investimento/especulação dificilmente se repetem. [P.ex., empresas "dot com" em 98-99 e crude oil em 07-08.] Daí...no primeiro trimestre de 2010 convém observar o mercado de bonds yankees. Technicals sugerem que boas oportunidades surgirão aí (leia-se, fundos short de Treasuries). A ausência de notícias "oba-oba" nesse sentido apenas reforçam minha tese. Claro que esse cenário traz à tona a suspeita de que nossa querida Selic já comece 2010 em seu patamar mínimo. Daqui para diante, se for alterada, só mesmo para cima.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

NYSE Advance-Decline Line Belies This Pullback


Comentei no início do mês que esperava um rally modesto em dezembro e price action frágil em janeiro. Até agora tivemos um mercado praticamente de lado nas averages com composições mais ligadas à value (SPX e DJIA) e altas nas mais agressivas (NAS, RUT, p.ex.). Com relação a uma eventual retração de janeiro, bom frisar que tecnicamente falando não há nenhum fator que me faça acreditar nela, exceto uma questão sazonal conjugada com ambiente de baixa volatilidade. Volume reduzido - normal nessa época do ano - não chega a impressionar. Divergências negativas estão por aí há pelo menos 6 meses. Nitidamente o mercado tem escalado o wall of worry. [Expressão yankee que alia altas a ambientes de grande ceticismo.]

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

DJIA: Checkpoint Held On!?


Dessa vez parece que preços têm se comportado de maneira mais ortodoxa. O raciocínio linear mostrou-se acertado dessa vez (rs). Não houve aparentemente sequer um fakeout acima do nosso checkpoint no DJIA: 10,5k. E nem no S&P500 (acima dos 1120). Mesmo considerando o fechamento nas mínimas, não arrisco dizer que um novo teste do limite inferior fique para amanhã. No último mês fechamentos em tom bearish no diário não têm tido followthru (continuação) no dia seguinte. Quando o range é largo o suficiente vale a pena comprar em área de suporte e vender na de resistência. Se esse range é pequeno melhor manter-se afastado. A volatilidade intraday está bem reduzida. E brevemente teremos uma boa esticada de preços. Fico imaginando se o tal fakeout dos 10,5k não virá com esse movimento, o que forçará os mais agressivos bears, em choque, a zerarem posições. Nesse momento nem os indicadores contrários, mais para terreno neutro, indicam alguma direção.
Áreas de demanda mais notórias estão assinaladas nos chart acima.
[Tem sido curiosa a resiliência do mercado de equities diante de dias de rally no USD.]

domingo, 13 de dezembro de 2009

Fact Quiz: Order The Numbers!

Essa é uma brincadeira que serve para ilustrar por que a maioria dos investidores não consegue ganhar do benchmark no longo prazo usando análise gráfica (espécie do gênero "técnico"). O lendário William O'Neil fez uma experiência semelhante na década de 80, retratada em seu bestseller "How To Make Money In Stocks".
A situação é a seguinte: assuma que você tem que fazer um investimento e colher o resultado em 30 dias. Para isso você pode contar com APENAS UM dos 3 ativos acima. Investir em um implica em esquecer os outros dois. Ponha os números dos charts na sua ordem de preferência. Amanhã coloco minha resposta sob a forma de update neste mesmo post.

Update: O experimento de O'Neil omitia a identificação dos ativos. Esse foi um descuido que cometi, levando talvez alguns a se identificarem emocionalmente com um deles. No entanto, vos digo que apesar da amostragem pouco expressiva, o resultado confirma o experimento.
A sequência mais coerente pelos preceitos da AT é a que vemos acima: 1-2-3.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

DJIA: Imminent Breakout At 10,5k!


A "puxada" no USD continuou hoje. Ao contrário do que se supunha as big-caps ignoraram o fato. Às vésperas do vencimento dos contratos futuros do USD Index difícil dizer que tenha sido uma real apreciação do greenback ou um squeeze final de vendidos. Esta alternativa parece ainda mais factível se considerarmos que o nosso "Reau" se apreciou hoje. [O BRL não faz parte da cesta de moedas do índice.] Mas na semana o bullion teve um forte pullback, algo esperado dentro de uma trajetória parabólica. Um repique está nas cartas para esse ativo na semana que entra, com a esperada retração do USD.

Um breakout dos 10,5k no DJIA me parece inevitável. Motivos não faltam. Aí vão alguns:
  • Não vejo otimismo (à vista dos meus indicadores contrários) no meio dos retail investors. VIX, por exemplo, tem downside razoável até a zona crítica de 20;
  • A semana que entra ainda é de vencimento;
  • Volatilidade bem reduzida nos charts de 60 minutos.
No curto prazo não me parece que seja um fakeout. Portanto, boa oportunidade para os chamados swing traders. Olhando para o início de 2010, já não tenho a mesma avaliação. A quantidade de bears medidos pela Investors Intelligence está em valores mínimos, só comparáveis aos vistos em 2007. O único mercado que permanece bullish é o de equities. Daria uma recomendação hold para ouro.

sábado, 5 de dezembro de 2009

USD Index Then And Now

Em setembro mostrei um chart peculiar mostrando a confirmação de uma linha de tendência. [Os "grafistas" que dizem existir LTs em dois pontos tiram dez na prova de geometria do ENEM, mas zero em análise gráfica.] De lá pra cá houve um breakout confirmado, que não se traduziu em reversão imediata. A alta do USD ontem foi significativa, ajudada pela necessidade de rolagem das posições dos vendidos no índice de dólar nos contratos de dezembro. Foi a primeira vez desde meados de abril que se viu um fechamento acima da MM8 (não mostrada) - equivalente à MM40 no diário. Um outro fechamento no semanal nesses níveis (ou acima) e será razoável levantar a hipótese de um processo de bottoming no início.
Esse mercado está parecido com o de 1999.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

What An Interesting Friday!

O price action em equities tem transitado em uma faixa estreita. Daí a escassez de postagens. Nada do que pudesse ser comunicado teria relevância além dos giros muito rápidos. Conforme sugerido, o pânico causado pelo default do Dubai World não sobreviveu essa semana. Provavelmente a maioria dos que me lêem não acreditou. A mídia só reconheceu o fato na terça ou quarta-feira últimas. Sempre assim.

Por dedução deveria estar bullish para esse mês, certo? Errado. Na última postagem escrevi apenas que não via condições para um selloff. Dizer uma coisa não é desdizer outra, como diria Veríssimo. Hoje tivemos um major selloff notadamente no par YEN-USD (e claro em outras moedas), resultado de um processo de um blow-off (exaustão). A rolagem nos contratos futuros de dólar vincendos em 15 de dezembro também deve ter ajudado. [ Bears em dólar compram USD e vendem a outra moeda.] Ou seja, essa primeira reação deve ter sido basicamente de short-covering. Isso traduziu-se na variação negativa dos proxies de Brazil, Canadá & Cia.

Vejo possíveis iminentes breakouts nas médias yankees com grande ceticismo. E fico mais propenso a shortar o rally ou não fazer nada, já que não vejo ainda atitudes extremas de ganância. Tudo dependerá do grau de confiança do vulgo. hehe