DISCLAIMER


DISCLAIMER: 1. The risk of trading equities and/or derivatives can be substantial. 2. Any decision to purchase or sell as a result of the opinions expressed in this blog will be the full responsability of the person authorizing such transaction. 3. Past performance is not indicative of future results.

terça-feira, 30 de março de 2010

Where Is That Long-Awaited Correction?

Um livro de Cliff Droke chamado "Technical Analysis Simplified" é uma boa leitura (básica) sobre o assunto. Há vários excerpts de obras dos ancestrais da Dow Theory (Robert Rhea et alli). No penúltimo capítulo há um trecho instigante: "...It is this author's observation that applying the principles discussed in this book will result in a accurate of the market roughly 75 of the time..." Cliff quis dizer que os 25% restantes dependerão de outros tipos de análise (ou de premonição ou qualquer outra coisa). Claro que é impossível estar correto 100% do tempo. Mas acho que vocês captaram a idéia.

Apesar da magnitude desse rally iniciado em meados de fevereiro, há ainda insistente ceticismo no stock market. Acreditem se quiser: a maioria de meus indicadores ainda não atingiu os extremos verificados em meados de janeiro. Tal circunstância não é perceptível se basearmos nossas análises apenas na análise técnica convencional, já que há uma clara diminuição de momentum. Por outro lado, ainda há quantidade expressiva de dinheiro à espera de uma correção. Mr. Market está aí para frustrar a maioria.

Via de regra o despertar da letargia vem de variação de preços que causam profundo choque nos ainda céticos. Não se surpreendam se SPX continuar sua winning streak essa semana com rompimento dos 1.180 no SPX. O grau de ceticismo pode ser visto aí acima na razão "bullish/bearish advisors" da Investors Intelligence. Números próximos de 3 sinalizam chance grande de ponto de inflexão iminente. Vejam a impressionante complacência vista em janeiro último (elipse verde). Na época ressaltei essa circunstância por meio de outros indicadores.

domingo, 28 de março de 2010

Keep An Eye On Sovereign Yields

Sendo um fiel seguidor dos dizeres de Mark Twain ("History does not repeat itself, but It rhymes"), vejo com curiosidade mórbida a reação dos yields dos Treasuries no dia em que Portugal teve sua nota de crédito rebaixada. Felizmente o Pragmatic Capitalist foi bem além do que havia escrito dias atrás e publicou um bom artigo a esse respeito ("Why Are Bond Rates Surging?"). O escritor americano me ensinou que as crises financeiras, geralmente resultantes de bolhas, não se repetem nos mesmos ativos, mas derivam de um encadeamento macabro de acontecimentos e reações semelhantes dos agentes financeiros e políticos. Essa percepção ainda encontra respaldo na minha ainda pequena vivência nos mercados...
Acredito que estejamos - no máximo - a poucos meses de uma das boas trading opportunities do ano, com origem provavelmente nos mercados de títulos soberanos. Não sou bidu pra saber de antemão qual será a reação de equities diante de uma disparada de yields soberanos. Meu mantra é simples: "The chart knows the news is coming", conforme diz conhecido trader yankee.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Big Picture For Xinhua China 25

Por que achei conveniente plotar um chart intraday esses dias? A resposta está aí acima. A chance de ver o panorama começar a mudar de bearish para bullish passa pelo rompimento dos 41.75, o que está agora longe de acontecer. O weekly me parece sombrio para o índice das 25 maiores empresas chinesas nas próximas semanas. Poder-se-ia apresentar alguns argumentos para justificar a fraqueza relativa desse índice. Os EUA deixaram a diplomacia de lado e estão em guerra declarada contra o yuan, p.ex. Mas nunca sabemos as razões antes da maior parte de um movimento ter sido concluído. Não custa dizer que a fraqueza do Xinhua contamina todos mercados emergentes em maior ou menor escala. Daí não é de admirar que o Ibroxespa continue boiando a despeito da força em Wall St.

[Alô, galera! Vamos ajudar na enquete, aê! Não custa nada. Só um click de mouse.]

Still Long? Tighten Your Stops.

["Don't chase extended stocks. Chasing stocks, like crime, doesn't pay." - William J. O'Neil]

terça-feira, 23 de março de 2010

Brief Intraday Analysis For Xinhua China 25


[Proxy dos mercados chineses em Wall St.]

Observação: Os habitués do espaço sabem que não tenho predileção por análises intraday. Apenas as faço quando não vejo technicals que me façam apostar o reino em um movimento em uma das direções nos timeframes maiores (daily ou weekly, p.ex.).

domingo, 14 de março de 2010

Sentiment: Are We There Yet?!

Costuma-se dizer que a manada está sempre errada. Trata-se de um cliché de mercado. No fundo essa afirmação é uma meia verdade. Ela está sempre errada nas grandes reversões. Todavia, está certa na maior parte do movimento que as antecederam. Nos pontos de inflexão o emocionalismo inebria o discernimento.
É possível desenvolver indicadores contrários ad hoc. Basta que se desenvolva uma forma de mensuração - igualmente espaçada no tempo - de eventos ligados a determinados comportamentos típicos de investidores/especuladores, principalmente individuais. Em postagens anteriores sugeri como isso pode ser feito por meio do Google Trends.
Quem não quiser ser tão alternativo pode usar uma das tradicionalmente usadas. Parte delas só é acessível, com lag time aceitável, mediante serviços pagos (Market Vane, p.ex.). Os P/C Ratios mais conhecidos são fornecidos pela CBOE e pela ISEE. A metodologia, no entanto, não é a mesma. Em tese a desta seria mais fidedigna, pois só leva em consideração long positions dos retail investors. Deixa de fora as operações do smart money (market makers + instituições). Mas pela minha experiência observo que é possível obter resultados confiáveis com a metodologia daquela primeira também.
Aplicação ao caso concreto: Atingidos os níveis de preços do topo anterior no S&P500 (1150), seria normal esperar que o nível de complacência, analogamente, fosse o mesmo. Seria apenas. O ebb-and-flow nos estados de ânimo dos players do mercado percorre uma dinâmica um pouco diferente. O ISEE PC Ratio ainda não chegou aos níveis daquele de meados de janeiro (vide chart acima). Com relação ao da CBOE, idem. Talvez isso ocorra com um ou outro contrarian indicator. Não com os PC Ratios...Permito-me dizer que não vi ainda um dia de capitulação real dos bears. Talvez isso ocorra agora na semana do primeiro triple witching (agora quadruple) do ano. Who knows?

sexta-feira, 12 de março de 2010

Worst Is Over For Treasuries?

[Preços intraday. Aspecto EOD pode variar.]

O ticker acima - bastante utilizado por mim pra mostrar preços intraday - é o que melhor desempenha a tarefa de proxy do US Treasury bond de 30 anos no universo dos ETFs.
Quem lê os jornais e sítios financeiros yankees passará longe dos Treasuries. Recentemente a notícia de que a China passou a se desfazer de parte de sua carteira de Treasuries migrando para o bullion caiu como uma bomba. A compra de bonds é definitivamente um no-no. No entanto, sabe-se que essa migração em larga escala encontra, ainda, grandes problemas operacionais. Em busca de exposição (pageviews, hits, etc.), a mídia financeira embeleza meras informações e as transforma em grandes factóides (hat tip to Nissim Taleb).
Compras de Treasuries por parte da China tende a cair naturalmente como consequência da redução do superávit comercial com os EUA. Os últimos dados (dez/09) do US Treasury mostram pequena redução da carteira chinesa, mas aumento nas do Reino Unido e Japão. A formação do preço dos Treasuries encontra muitas variáveis (além do escopo desse opúsculo virtual). Felizmente o atento technician não é escravo de notícias. O que está off-the-charts não existe.
Charts never lie. :)

terça-feira, 9 de março de 2010

sexta-feira, 5 de março de 2010

One Trading Session Says It All!

O pequeno range visto nos últimos dias no S&P500 se resolveu para cima, com fechamento extremamente bullish de 1138,70. Portanto, bem acima dos 1130 mencionados na última postagem. Bearish bets are off. Um reteste do topo anterior é iminente. [Isso deve ocorrer já na segunda.] Para os traders de curto prazo (de dias a 1-2 semanas) totalmente comprados o foco agora deve ser risk management porque, a meu ver, o risco aumentou consideravelmente. Especialmente hoje, p.ex, minhas médias de 60-min. do TRIN (Traders Index) atingiram níveis extremamente baixos, somente vistos em novembro do ano passado. E deveríamos esperar, no mínimo, um novo trading range próximo dos 1150, que se arraste por dias.

Devo dizer que um pullback de alguns percentuais a essas alturas me parece uma oportunidade de entrada. Observem que setores mais agressivos já romperam as máximas de janeiro (Índices de varejo, p.ex.). Boa parte do mercado estava aguardando apenas o números do desemprego de hoje. Isso pôde ser visto em um raro gap down do índice de volatilidade da CBOE. Um gap down - já em área delicada - em meio a um rally que se estende desde meados de fevereiro deve ser visto por bulls como sinal de complacência. O último não terminou bem para os compradores de última hora (vide área hachurada). No entanto, como o candle de hoje foi negativo, é possível que os atrasados ainda consigam deprimi-lo um pouco mais na segunda. Não é de bom alvitre adivinhar topos. Espera-se que se manifestem, antes de tudo. [Só lembrando que contrarian indicators são ferramentas eficientes para o curto prazo.]

terça-feira, 2 de março de 2010

How To Assess Risk In Option Spreads?

Uma vez cheguei para um amigo e abri minha posição em uma trava de baixa em Petr PN. Olhou-me surpreso e perguntou se o risco não era alto. Em valores hipotéticos: arrisquei ganhar 1,5 dinheiro para perder 2,5 dinheiros, se levada até o dia do vencimento. Engraçado é que existe uma idéia preconcebida por aqui de se desvincular prêmio de opções de seu ativo-base. O cara começa estudar modelos de precificação de opções (BlackScholles, basicamente) e se acha um gênio. Gostaria de saber qual o grande "pulo-do-gato" em estudar operações complexas e gregas de opções que só ganham liquidez a menos de 30 dias do vencimento. Em Pindorama um bom operador de opções deve possuir acima de tudo fundamentos consistentes de TA. O resto é perfumaria. Considerando a mesma variação percentual, a opção ganha muito mais prêmio com um movimento do ativo-base (underlying) que com um aumento de volatilidade implícita. Alguém poderia levantar a questão do risco específico do papel (Petr PN, no caso). Responderia com outra pergunta: Com que frequência são descobertos poços de petróleo como o de Tupi? Claro que o ideal seria que o staff da Broxespa criasse produtos voltados para os investidores normais, tais como opções sobre ETFs.

Passando para um exemplo real, olhemos o proxy do SP500 (SPY). Vencimentos de opções no mercado yankee ocorrem na terceira sexta-feira de todos os meses. Ou seja, até o próximo vencimento existem mais 17 dias. SPY hoje fechou em 112,20. Há enorme concentração de puts no strike 111. Poder-se-ia fazer uma trava de baixa do tipo -113+115. O spread fechou em 0,66 (lucro máximo). Ou seja, arrisca-se aproxim. 2 para ganhar 1. Um fechamento do S&P500 acima de 1130 seria bullish e traria riscos maiores para a operação. Só que o price action visto na tarde de hoje me faz crer que isso não será fácil. A cada dia que passa o theta (time decay) corrói o prêmio das opções, o que vai a favor da operação. Vejam que nessa análise não apelei para delta nem gamma nem rho. :)
[No dia do vencimento lembrem-me de voltar ao assunto...]