DISCLAIMER


DISCLAIMER: 1. The risk of trading equities and/or derivatives can be substantial. 2. Any decision to purchase or sell as a result of the opinions expressed in this blog will be the full responsability of the person authorizing such transaction. 3. Past performance is not indicative of future results.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Watch Those Tight Ranges In Equity Markets

Minha última postagem no TIB levou o nome Time to cover my shorts in equities (for now) (quarta-feira, dia 25/10). Cobrir posições vendidas significa zerá-las. Deixei claro que, por enquanto, não enxergava downside.  De lá para cá, o net movement dos mercados acionários foi insignificante, apesar da intensa volatilidade intraday. Coincidência? Pensem nisso.
Nos últimos dias ursolinos e taurinos têm duelado de maneira árdua no range 1.040-1.065 do SPX. Pra falar a verdade, a batalha tem se desenvolvido mais nitidamente no limite inferior do range. Hoje uma consolidação intraday bullish no meio da tarde foi interrompida quando bears emergiram com fúria e pela terceira vez testaram a convicção de compradores na região circa 1040.  
Percebo uma aparente contradição entre um noticiário pesadamente bearish, sem que isso desperte extremos de pânico nos especuladores de curto prazo em opções, como os vistos no final de maio e de junho. Não é bom sinal para quem espera o final desse selloff.
Hoje na newsletter que recebo ao final do dia o Editor de Chicago, IL aponta alguns technical benchmarks e o extremo pessimismo em pesquisas de opinião junto a investidores. A mesmo postura ele adotou em 29 de junho. Não funcionou. Será que dessa vez vai? :)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Shitty Analysis Never Dies

Antes de seguir adiante leia o artigo "Análise Técnica: Ibovespa reverte tendência ou segue desvalorização?" Depois dê uma olhada em uma de minhas postagens de maio de 2008 (clique aqui). De lá pra cá, parece que nada mudou. Prova disso é o artigo do primeiro link, que ganhou relevo em um sítio conhecido e muito visitado por investidores individuais. "Analistas técnicos" continuam sem sequer reconhecer zonas de oferta e demanda. Criam fantasias em torno de indicadores irrelevantes. E, no final, terminam com o tradicional "se-subir-busca-lá e se-cair-vai-direto-pra-ali". A pergunta que até hoje me faço é: Será que alguém consegue ganhar alguma coisa com esse lixo?

Meu track record recente é um pouco diferente:
  • Quem alertou para o iminente esmagamento de yields em meados de junho? (clique aqui) Faça uma busca na internet e veja se alguma análise dessa foi feita na época;
  • Quem alertou para uma provável reversão na tendência terciária do Ouro ainda no primeiro dia de agosto, quando o pessimismo nesse mercado era grande? (clique aqui
  • Por que continuo mostrando, com margem de erro mínima, os pontos de inflexão dos mercados, enquanto a maioria está sempre na contramão? (clique aqui)
Em resumo, se quiser saber o futuro saiba o que tenho a dizer. Por meio da leitura contrarian e interpretação correta do price action dos ativos é possível gerir o risco sistemático de maneira amplamente satisfatória. Por derradeiro, não confunda confiança com arrogância. :)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Fact Finder Is Now A Short-Term Bear

Dei uma última chance hoje aos taurinos para que me mostrassem disposição. Price action, no entanto, parece muito mais sensível a regiões de oferta que de hábito. Bulls precisariam levar SPX pra cima de 1090 com rapidez*. Vejam que ainda não mencionei breakdowns ou breakouts. Refiro-me tão somente à disposição de um dos dois times. Technicians ortodoxos reconhecem e gostam de obviedades (leia-se, rompimentos). Frequentemente Mr. Market colhe todos seus stop losses e depois põe preços na direção que então imaginavam. Praguejam o ambiente em lugar de procurar entendê-lo.

* Quer entender por que a expressão "com rapidez"? Em determinado dia explico. E repito até você entender. Se você decorar é porque não entendeu. :)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

"Dark-Cross" On The SPX Was A Big Loser!


As anotações feitas no chart acima foram objeto de postagem na época. Podem, portanto, ser verificadas. As áreas em amarelo são os pontos de entrada e saída de uma operação short que executei. Encerrei-a justamente um dia antes da ocorrência do mais famoso sinal bearish do mundo dos analistas técnicos de apostilas e cursinhos online. Quem acreditou no Holy Grail perdeu uma alta de 10% em julho/2010! Óbvio que muitos short-term players não ganharam um tostão nesse rally de julho por causa dessa "dark cross" (cruzamento das 50 e 200 DMA). Você não foi o único. :)
Por que o mais famoso sinal bearish não mostra consistência? Quer saber? 
Vemo-nos em Sampa na data a ser escolhida em futura enquete.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Spying On Berkshire Hathaway Moves...

Periodicamente fund-managers são obrigados a reportar suas 15 maiores posições à Securities Exchange Commission. Considerando o invejável track record de Mr. Buffett, natural que seus movimentos despertem a curiosidade de uma legião de investidores. Não estão sozinhos. O próprio renomado value investor Monish Pabrai possui boa parte da posição de seu fundo nos domínios do Oráculo de Omaha. Junto com ele fazem o mesmo milhares de small fund managers e clubes de investimento. No último trimestre a alocação mais significativa do Berkshire Hathaway (BRK/B) foi um reforço de 73% da posição anterior em Johnson & Johnson (JNJ). Vide métricas razoáveis no link. Uma alocação tipicamente defensiva à la Buffett. 
Recente motivo de chacota foi a revelação por parte dos gestores do Soros Fund Management de que se livraram da grande posição que tinham em uma empresa de energia de Pindorama. A política de investimento resistiu a todas débaclés recentes dos mercados financeiros (LTCM, crise asiática, Internet bubble, housing bubble et alli), mas sucumbiu à resiliência de uma quadrilha com alto grau de organização. Ouso dizer que foi uma das piores alocações dos dois filhos de Soros, que atualmente estão à frente da gestão do SFM. Foram vítimas das vertentes do risco sistemático e específico do papel ao mesmo tempo. No mais, continuam diminuindo a exposição do fundo ao mais famoso gold ETF (GLD), segundo trimestre seguido que fazem isso, por sinal. Aliás, realocação em linha com minhas análises (clique aqui).

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Weakness In Financials Goes Unnoticed

[Da Série "It Pays To Heed Fact Finder Charts"]

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Update On Trade Of Gold Derivatives

Operação foi liquidada ontem. Gapup em nova zona de oferta após superar 1200/oz., com volume reduzido (thin trade). Net worth positivo mesmo computado a perda do short trade anterior (clique aqui). Pouco a pouco minha expectativa bullish para a tendência terciária vai se materializando. Portanto, uma reentrada não está absolutamente descartada. Da minha experiência percebo que esse mercado é muito chegado a um  backing and filling. A pergunta que gostaria que fizessem, mas talvez tenham receio.
"Fact, e o cut losers and let winners run?" * 

Boa pergunta. O problema é que sou um adepto do chavão yankee "I want bang for my buck". Esses dias tenho sido capaz de acompanhar mais de perto os ticks**. Daí estou um pouco mais exigente que de hábito. Diante da iminência de um rally no USD Index, é razoável baixar minhas expectativas em relação a essa alta na tendência terciária do bullion. E ficaria surpreso se gold futures mostrassem até o final do ano o mesmo vigor visto no segundo semestre de 2009. O price action dos índices em Wall St. vem se deteriorando lentamente. Para os swing traders em equities talvez seja mais prudente aguardar os primeiros dias da semana de vencimento...

* leia-se, saia de posições perdedoras e mantenha as vencedoras.
** Não sou trader profissional. Nem possuo vínculo com instituições financeiras. Bom para vocês.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Emerging Markets: You Looked Before Jumping?!

[A postagem "checklist for an options trade" foi endereçado apenas aos que assinam as postagens. Daí ter sido retirada em seguida.]
EMERGING MARKETS: vide chart acima e post anterior (aqui). 

SPX: Diferentemente daquele guru que diz que "amanhã pode cair, subir ou ficar parado", prefiro dar algum viés. Só direi "não faço a mínima idéia" se meus parâmetros estiverem neutros. O selloff foi intenso em  Wall St. Tão intenso que acho difícil que continue amanhã e por alguns dias. SPX fechou em cima de ponto nevrálgico (1190) no curto prazo. Só que essa derretida veio em má hora, diante dos seasonals pouco favoráveis. Pode estar se iniciando um rollover preocupante para bulls no daily chart. Price action (Kill the quants!) está judiando de trading systems. Acho que muitos hoje viram seus ganhos zerados desde a última operação comprada.

GOLD: No contrato contínuo pelo segundo dia bulls defenderam a região de US$1190/oz. Como comentei no post "checklist for an options trade" apareceu também oferta pelo segundo dia na região US$1200-1205/oz. Ou seja, diante desse stalemate entre ursolinos e taurinos nada há a fazer. Fechamentos abaixo de US$1190/oz. começam a azedar o angu. E o nobre metal, nesse caso, pode oscilar em um trading range pelo próximos meses. Curiosidade: Reparam que ele não cedeu mesmo diante do forte rally no USD Index hoje? Observaram que a correção do metal iniciada em julho último ocorreu com USD Index declinante? Não pretendo inferir expectativas a partir disso. Só ressalto a importância do acompanhamento do price action do ativo em estudo.  Nele está embutida toda a expectativa do mercado. Não existem atalhos.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Bubblemeter © Copyright. All rights reserved.

Depois da China, agora bancos indianos solicitam permissão do Banco Central daquele país para recomprarem ouro de investidores, contribuindo para a liquidez do mercado secundário. Pelas regras atuais somente possuem autorização para operações de importação de ouro físico (bullion) feitas em consignação de joalheiros e varejistas (clique aqui). Maior liquidez significa maior prêmio. Estariam estabelecidos os pressupostos para a formação de uma bolha nesse mercado? Permitam-me continuar com digressões a esse respeito.

Primeiro...seria de bom alvitre definir o que pode ser chamado de bolha. Um technician diria que é consequência de um blowoff de longo prazo. Um fundamentalista, que é uma precificação irreal (valuation) de determinado ativo. Mas tenho uma pergunta: como se precifica um ativo que não paga dividendos ou cuja empresa não divulga balanços ou receitas? Enfim, como se precificam os metais preciosos? Qualquer método de valuation usado para esse fim não será nada mais que rocket science. Por essa razão acredito ser a primeira definição a melhor, mais abrangente.

Nessa seara de bolhas passei por alguns momentos esdrúxulos quando investidores de pouco tempo de janela me perguntavam se determinado mercado não seria uma bolha pronta para estourar. Minha resposta invariável era: "Se fosse realmente você não me perguntaria". Essa, portanto, é uma das regras basilares: a iminência de blowoffs não é de domínio público. Os mercados de metais preciosos estão muito longe de serem considerados  investimentos populares, mesmo em grandes países consumidores. Ainda há uma longa estrada a ser percorrida pelos agentes financeiros até que sintam demanda popular reprimida por produtos do gênero. Será que algum banco de varejo de Pindorama considera atualmente lançar um fundo lastreado em ouro ou platina?

No evento de São Paulo* pretendo mostrar uma metodologia desconcertantemente simples para medir o grau de participação e entusiasmo popular nos movimentos de ativos livremente negociados, a bubblemeter if you will. :) Essa ferramenta me permite afirmar que o topo do Crude Oil, em julho/2008, quase na casa dos US$150 representou o estouro de uma bolha. E serão passados alguns bons anos até que preços retornem a esses patamares, apesar de toda bullshit (bem racional, por sinal) de oferta e demanda dessa commodity que leio por aí.

* Compromissos pessoais têm me impedido de definir uma data. Brevemente lançarei nova enquete com novas datas possíveis.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Gold Showing Intraday Strength (Surprisingly)

Esperava que os primeiros minutos da trading session da semana em Gold mostrasse um pullback de alguma amplitude. Só que depois de cerca de uma hora e meia o price action sequer cedeu o suficiente para fechar o gapup de sexta-feira (1) e subiu para fechar o gapdown da abertura de hoje (2). O evento 2 era algo que não esperava. Na minha última postagem a respeito achei que conseguiria recomprar a posição anterior a preços menores. [Isso só teria sido possível por alguns minutos até agora] Nesse momento já não estou tão certo disso. Note-se que essa não é uma posição especulativa (clique aqui). Em altas vigorosas o technician perfeccionista agarrar-se-á às suas convicções. Esperará em vão que o mercado faça o que ele acha "correto" ou razoável. E muitas vezes deixará de embarcar em posições vencedoras (long ou short) porque acha que o mercado está "errado". Por isso,  I am back onboard the Gold train. Quem é mais esperto aprende com os erros alheios. Como não sou, aprendi com os meus. :)

Uma vez um fundamentalista disse que havia colocado uma ordem de compra de determinado ativo a 30,00. Comentei que essa OC tinha grande chance de não ser executada. E sugeri algo um pouco acima disso. Minha sugestão teria sido bem sucedida, já que technicals mostravam-se favoráveis. E ele nunca conseguiu comprar a 30, pois o papel subiu vigorosamente dias depois*. Restou-lhe praguejar o acaso. O orgulho não lhe permitiu pagar um pouco mais pelo ativo, então atraentemente precificado. Em suma, a sua habilidade de stock picking de nada adiantou nesse caso. Esse é um conflito que vejo aparecer amiúde em fundamentalistas ortodoxos. Percebo que muitos deles tem muito mais a ganhar com conhecimentos consistentes de market timing que com elocubrações rebuscadas de métricas e análises bottom-up. A curva de aprendizado (learning curve) para eles nessa área mostra ganhos incrementais mais difíceis. 

* O mais comum, no entanto, é o inverso. Compram prematuramente.

domingo, 8 de agosto de 2010

Emerging Markets: Look Before You Jump.

[Da Série "It Pays To Heed Fact Finder Charts"]

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

The Old "Buy-The Rumor-Sell-The-News" Scheme?

The word is out! Gold finds support from China! Essa é apenas uma das dezenas de manchetes que noticiou a decisão da China em autorizar a entrada de novos participantes nesse mercado. Maior liquidez significa maior prêmio. E aproveitei o gapup para liquidar há pouco a posição comprada. Praticamente zerei perdas da operação vendida anterior. Certamente haverá possibilidade de reentrada a preços menores. Se e quando isso ocorrer comento aqui. Não tenho receio de relatar operações. A maioria dos traders confunde seu self-worth com seu net-worth. Temem a execração pública (silenciosa). Daí não conseguirem ter essa transparência. Não sofro dessa fragilidade psicológica.
Essas duas operações podem ter despertado a curiosidade de alguns leitores. Formulo algumas delas abaixo: 
- Fact, você sabia dessa notícia? 
- Claro que não. Se soubesse não teria ficado vendido semana passada. 
- Você deu sorte, né?
- Sim e não. Sim porque notícias desse naipe provocam compras agressivas de neófitos e zeração de short positions de bears orgulhosos. Não porque o technician experiente deve reconhecer imediatamente a mudança de sentimento dos ativos. Deve-se conhecer pontos sensíveis de bears e bulls. A veiculação de notícias pela mídia especializada quase sempre ajuda a confirmar as suspeitas. Esse é um dos tópicos da apresentação de São Paulo.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Gold: Followup From Friday's Post

Mesmo sobrecomprado no hourly chart, Gold fez um gapup hoje pela manhã. Logo, a decisão de encerrar o short trade na última hora de sexta-feira mostra-se acertada. [Poderia ter ocorrido um gapdown com uma saída mais favorável? Claro. Só que ao permanecer comprado estaria brincando contra a Banca, com probabilidade a meu favor inferior à de um "cara-ou-coroa".] Não só isso...diante da força mostrada na primeira hora dessa trading session, montei a mesma posição da sexta-feira. Só que agora é um long tradeNo bullshit. No hindsight.
Vi ontem uma análise de um trader gringo mostrando que, na opinião dele, Gold precisa ainda romper a downtrendline traçada a partir do topo recente de final de junho. Customer's choice. Quanto mais confirmação o freguês quiser menos upside ele terá. A propósito, as postagens do nobre metal a partir de hoje possuem marcador próprio. Antes estavam no marcador commodities. É uma espécie de commodity. Mas possui certamente um comportamento ad hoc.
Ainda não vejo posições compradas em equities como arriscadas. Volatilidade ainda não está baixa. Breadth e volumes consistentes. E a manada ainda não está confiante. 
O resto é bullshit.

domingo, 1 de agosto de 2010

Gold: What Comes After The Would-Be Disaster?

As melhores operações derivam de fakeouts. Esperem que a manada se alinhe em determinada direção e bata em retirada quando surpreendida pelo movimento em sentido contrário. O recente rally no SPX teve origem no já espezinhado H&S (OCO, em jargão pindorâmico). A dica que se mostra bem-sucedida em mais de 80% dos casos: se você viu alguma análise a respeito na Internet, esqueça-o ou adote posição contrária. Essa atitude deve irritar os technicians que preferem decorar charts a entendê-los como manifestação da psicologia do mercado. Uma vez li o site de um blogueiro conhecido que, contrariado, dizia ser analista técnico e não psicólogo. hehehe
Retomando o assunto em epígrafe...temos um possível e provável fakeout abaixo da downtrendline em Gold (clique aqui). Apesar de minha posição vendida anterior não ter sido nem de longe popular, sou obrigado a respeitar papéis que voltam a desafiar suas resistências rompidas (leia-se, 1.180). O nobre metal voltou da linha do desastre. Com essa ressureição, seasonals agora começam a pesar contra short trades. Senão vejamos: "Gold tends to post seasonal bottoms in late July or early August", me diz o Commodity Traders Almanac. Começo a me simpatizar com posições compradas (novamente em derivativos) após um dia de range pequeno, como deve ser o de segunda-feira. A ver.