Diferentemente da grande maioria dos sítios e blogs "financeiros", permito-me seguir a linha de Nissin Taleb. Em um trecho de uma entrevista já publicada no MFF (aqui) disse o seguinte: "Então quando você escuta o rádio, o mesmo programa terá a mesma duração. Não importa se o ativo se moveu 5 ou 23 pontos". Trazendo o assunto à nossa realidade, deve se ressaltar que nenhuma classe de ativo conhecido, à exceção do par USD/YEN, salvo melhor juízo, produziu movimento relevante, desde o início do ano. Coincidentemente o período de mercado insosso juntou-se a uma sequência de compromissos pessoais e profissionais. So much the better. :)
O rally em equities (ações) ainda não atingiu até a presente data parâmetros que me façam pensar em correção. Provavelmente essa ideia vai contra a opinião da maioria dos leitores do MFF, que ainda acredita ser a condição de sobrecompra necessária e suficiente para que retrações ocorram. Os technicians puros têm grande relutância em continuar com posições compradas em mercados "sobrecomprados", como o atual. E acredito que muitos já ficaram pelo caminho, frustrados. A mídia apedeuta ainda traz no noticiário "novidades" sobre o default das obrigações da Grécia. Percebe-se, ainda, pessimismo insistente nos jornais televisivos, o que - diga-se en passant -, não combina com major tops.