A ação coordenada dos principais BCs serviu de trigger para mais um desses rallies impressionantes, revertando tendência intermediária nas médias yankees. O que teria acontecido sem a intervenção deles? Nunca saberemos. Não é possível reproduzir o mesmo ambiente macroeconômico em dois momentos diferentes. Por isso, não se pode dizer que a atividade de investimento seja uma ciência em sentido estrito. A reprodução de eventos não é possível. Bem, é só mais um food for thought. O trader/especulador não deveria considerar seriamente esse tipo de elucubração. É uma tremenda perda de tempo.
Uma das minhas frases preferidas relacionada a equities é "It is what it is". Aqueles que acreditam em racionalidade no mercado acionário deveriam ser value investors. Reconheço que existe, sim, racionalidade no longo prazo. Mas onde ele fica? Realmente não sei. Pode ser daqui a 2 ou 3 ou mais anos. Conheço alguns value investors com amplo conhecimento teórico. E lhes garanto: a expectativa média de retorno de seus investimentos é inferior a esse período.
A racionalidade é um conceito muito limitado em ambientes de livre negociação. Mas há alguns parâmetros que devem ser examinados para que se tenha razoável convicção de que players atuam de maneira harmônica. Ocorreu-me escrever a respeito quando li uma postagem (aqui) de poucas horas atrás de Mike Shedlock. "Mish" - apesar da boa audiência diária - não me parece ser um analista que se possa chamar de mainstream. Long story short. Chama a atenção para a queda dos yields dos títulos franceses e italianos. [Bigcharts.com possui esses tickers.] Vos digo: qualquer rally em equities mundo afora só será sustentável se yields dos títulos desses países mostrar retração considerável. Não que equities não possam engrenar um rally, principalmente na ocorrência de um colossal short covering. [Apenas a título de informação, nesse momento grandes hedge funds continuam vendidos.] Mas fica o recado: movimentos pra cima ou pra baixo tendem a ser mais consistentes quando os tradicionais mercados intrinsecamente antagônicos falam a mesma língua.
Uma das minhas frases preferidas relacionada a equities é "It is what it is". Aqueles que acreditam em racionalidade no mercado acionário deveriam ser value investors. Reconheço que existe, sim, racionalidade no longo prazo. Mas onde ele fica? Realmente não sei. Pode ser daqui a 2 ou 3 ou mais anos. Conheço alguns value investors com amplo conhecimento teórico. E lhes garanto: a expectativa média de retorno de seus investimentos é inferior a esse período.
A racionalidade é um conceito muito limitado em ambientes de livre negociação. Mas há alguns parâmetros que devem ser examinados para que se tenha razoável convicção de que players atuam de maneira harmônica. Ocorreu-me escrever a respeito quando li uma postagem (aqui) de poucas horas atrás de Mike Shedlock. "Mish" - apesar da boa audiência diária - não me parece ser um analista que se possa chamar de mainstream. Long story short. Chama a atenção para a queda dos yields dos títulos franceses e italianos. [Bigcharts.com possui esses tickers.] Vos digo: qualquer rally em equities mundo afora só será sustentável se yields dos títulos desses países mostrar retração considerável. Não que equities não possam engrenar um rally, principalmente na ocorrência de um colossal short covering. [Apenas a título de informação, nesse momento grandes hedge funds continuam vendidos.] Mas fica o recado: movimentos pra cima ou pra baixo tendem a ser mais consistentes quando os tradicionais mercados intrinsecamente antagônicos falam a mesma língua.
Um comentário:
ALEX:
vc disse apenas tudo sôbre tudo.
Tezouro e BC gringos, para variar, entram com remendos conjunturais, nesta, já a tempos anunciada (vd 2.008, onde o "dique" 'rachou'), crise ESTRUTURAL do Sistema Financeiro Mundial.
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