DISCLAIMER


DISCLAIMER: 1. The risk of trading equities and/or derivatives can be substantial. 2. Any decision to purchase or sell as a result of the opinions expressed in this blog will be the full responsability of the person authorizing such transaction. 3. Past performance is not indicative of future results.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Call It A Feeble Rally


O leve pullback aguardado parece que não irá se realizar. Os seasonals e technicals ainda não indicam correção iminente. E não ficaria surpreso se o restante da semana fosse levemente positivo, com volumes decrescentes em WS (e em Pindorama também). O feriado de 4th of July será antecipado para sexta-feira. Make no mistake. É um rally sem muito futuro para os que se interessam por tendências além da terciária. Daí minha preferência recente - já explicada - pelos charts de 60 min. Setores agressivos não acompanham esse rally. O SP500 equal-weighted index que vinha sendo leading em maio. Hoje é levemente lagging em relação ao seu irmão cap-weighted, o tradicional S&P500. Para exemplificar, vejam o S&P Consumer Discretionary, que testou o último fundo, ao contrário do S&P500. A dinâmica do mercado passa por estágios. Acompanhar o smart money é fundamental. Guiar-se apenas pelo price action do mercado estudado é ter uma visão parcial do big picture.


[Poucas coisas são tão irritantes nessa Internet quanto os tais upgrades. Migrei hoje para o IE8 só para ver que o refresh automático de um site não funciona e nem consigo colar links no blog. Agora preciso de um downgrade. Não sei até quando irei resistir aos browsers dos concorrentes...]

sábado, 27 de junho de 2009

SPX: A No-Bullshit Approach


"O selloff do final da tarde - a meu ver - faz parte de um processo de bottoming de curto prazo. Vejo compras de curto prazo (tendência terciária) com baixo risco nesse momento. E daqui pra diante - pelo menos até sexta-feira - acho difícil quedas prosperarem." (24/06, postado às 18hs.)

Uma vez disse aqui - sem falsa modéstia - que quase sempre acerto para onde o mercado não vai. No trecho acima fica clara minha convicção de que o selloff havia terminado. Não é possível ter convicção em estratégias se o investidor não percebe a estrutura do mercado.

O SPX em 60 min tem nos brindado com alguns bons insights. [o momento não recomenda analisar além disso.] O rally de quinta se iniciou após o rompimento da downtrend acima [não a tinha percebido anteriormente]. Montei, no final da quinta mesmo, uma operação short. "Fact, você é louco!" Nope. Dias que se seguem a rallies intensos são flat. Algumas vezes retraem parcialmente o avanço do dia anterior. Encerrei-a na abertura no breakeven*. Não deu certo dessa vez. Mas não sou idiota tampouco.

Minha expectativa é que o price action do SPX faça um pullback de um dia, dentro da elipse. E, depois disso, rompa a área retangular ao longo da semana, rumo aos 945-955, independente das notícias, economic numbers e outras bullshits que estiverem na agenda da semana que vem. O fato do SPX não ter retestado totalmente a área 880-885 deve ser visto com viés bullish dentro desse timeframe. Uma outra possibilidade - bem mais remota - é que ao longo da semana frequente insistentemente a área da elipse, o que seria progressivamente bearish. TA is an odds game.

* NCs, como sempre, estão disponíveis mediante solicitação.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Downward Intraday Momentum Waning

Oh boy...Hoje foi uma espécie de nobrainer: Forte gap up na abertura, sem qualquer acumulação anterior, em um forte downtrend intraday. O resultado só podia ser um selloff no meio da tarde. A montagem de posições vendidas depois de uma ou duas horas depois da abertura, em uma situações dessas, quase sempre traz boas perspectivas de sucesso no final do dia. Ao contrário do que o pessoal do aftermarket imagina - mais inclinados para a venda - o downside momentum no intraday sofreu grande enfraquecimento. Fechamentos em vários mercados de equities ficaram acima de áreas de demanda. Caprichosamente SPX fechou levemente acima das duas MMs mencionadas ontem. Gooood. O selloff do final da tarde - a meu ver - faz parte de um processo de bottoming de curto prazo. Vejo compras de curto prazo (tendência terciária) com baixo risco nesse momento. E daqui pra diante - pelo menos até sexta-feira - acho difícil quedas prosperarem. Em certa parte do dia, foi possível observar o maior delta da G32 de Petro falar mais alto. E ficarei surpreso se não der exercício. Plain-vanilla downtrends [aquelas que formam pivots de baixa] são previsíveis e, por isso, não costumam ser potentes.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Huge Resistance Just Overhead

Talvez não seja coincidência que as máximas nos principais mercados yankees tenham ficado logo abaixo de importantes MMs diárias (50 e 200) - ambos em circa 899 no SPX -, quase coincidentes hoje. Para superar essa área deveria haver razoável acumulação intraday. Não há. Seria preciso pelo menos um dia de acumulação para que houvesse chance de um rompimento convincente. Mesmo com mercados já sobrevendidos, não ficaria tranquilo com posições compradas. E penso que qualquer rally mais consistente por dias deve servir de argumento para posições com viés short. Esses comentários são feito sob a perspectiva de swing trading, claro. Bem, sem sofrimento...one day at a time. :)

segunda-feira, 22 de junho de 2009

No Green Shoots Before Next Area Of Demand

Antes disso veremos fatalmente apenas gunshots e nenhum green shoot. Technicals e seasonals fracos. Tendência estatística do ST Almanac 2009 se confirmando.

domingo, 21 de junho de 2009

Would You Buy The Dip Or Sell The Rally?

O recente pullback em Wall St. suscitou a velha pergunta em várias newsletters. A primeira resposta que me vem à cabeça - independente do contexto - é: Depende. É possível fazer qualquer coisa, desde que se saiba em que timeframe se opera. A maior parte dos investidores fica mesmo é perdido nos timeframes. Opera em 30 min. E depois que a situação fica preta reza para o hourly e para o diário. Ou faz o inverso, deixando de ganhar porque passou a operar em timeframes menores. Prefere ganhar pouco a perder, mesmo quando não há nenhum sinal de reversão à vista.

A segunda resposta - aplicada ao contexto - é menos evasiva. Não há dúvida de que estamos em um bear market rally. E a única coisa que ainda permanece misteriosa para mim é a extensão da nova legdown, que, sob qualquer aspecto, não me parece que vá abaixo do último fundo. Aliás, ainda não aconteceu nada desde o fundo de março em WS que não tenha sido sugerido aqui meses atrás, inclusive a pontuação máxima que admitia para esse rally no DJIA (9k pts). Acima disso, teria forçosamente que mudar de viés. Com base nisso, defendo a idéia de que fechamentos abaixo ou próximos de 8,5k em junho são potenciamente perigosos e, portanto, "buying the dip would be a loser game". Por outro lado, consolidações na faixa de 9k pts. são alvissareiras para o mercado de equities.

O Stock Traders Almanac me chama a atenção de que -estatisticamente - triple-witching weeks negativas no segundos e terceiros trimestres prenunciam "horrendous week following". A ver.

Offtopic: Acabei de perceber que no meio da semana passada caíram na minha conta dividendos relativos a uma ação que ficou EX em março. Depois de quase três meses, o acionista recebe o que lhe foi tirado meses antes, sem qualquer correção. Socorro, Madoff!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Elliottician Paradise

Quem percorre as postagens do MFF terá sorte se encontrar alguma comentário sobre as Ondas de Elliott. Respeito a teoria. Aliás, preditiva, ao contrário da Teoria Dow, apenas reativa. Só nunca me conformei com a intrínseca dualidade na contagem das ondas. Há ocasiões raras em que o padrão salta aos olhos. Provavelmente essa é uma delas...uma na qual até um diletante - como eu - acaba suspeitando do óbvio. Entonces...um certo repique - correspondente à onda C - está em pauta para hoje ou segunda-feira. Comments please. :)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Bullshits Never Die

Abaixo do título do blog fala-se em "no bullshit". Afinal, no que consiste esse termo peculiar? Na minha simplória concepção, bullshits são todas as razões possíveis, segundo o vulgo, que determinam o price action de determinado ativo em determinado timeframe. A mídia financeira tem predileção pela daily bullshit. No final do dia os "estudiosos" sempre sabem por que determinado ativo se comportou de certa maneira. Há uma outra espécie chamada cyclical bullshit. Tipicamente é nesta em que aquela conversa do "descolamento" dos EMs se enquadra, depois de rallies. E aquela do "eu-sabia-que-não-havia descolamento", depois dos crashes.
Minhas divagações de junho mostram claramente como as análises se modificam à medida que o price action progride. [Como diz Oliver Velez, é mais fácil saber onde estaremos daqui a alguns dias que daqui a um ano.] E dificilmente serei surpreendido por um fato relacionado ao risco sistêmico dos mercados. As análises baseiam-se na força do momentum e no sentimento da manada. Momentum abatido rima com complacência, pânico ou ganância do vulgo. Distinguir o relevante do irrelevante leva uns bons anos. Saber reconhecer uma bullshit também. A literatura ajuda, mas uma certa inteligência emocional (detachment) não pode ser negligenciada. Há gente cujo cérebro foi severamente inutilizado pelo dia-a-dia racional que não dispensa uma bullshit (de um Ministro de Estado, de um Dotô Economista, de um CEO, de um ANALista, etc). A esses só resta a abordagem do fundamentalismo ortodoxo.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Short Term Weakness Expected

A fraqueza em sequência ao breakdown da linha de tendência nos vários mercados de equities apareceu rapidamente. Hoje aproveitei os gaps da manhã para montar minhas posições vendidas. Não são pesadamente vendidas porque o padrão veio sem surpresas. Não convém adotar alavancagem alta em situações "regulares". E, coerente com minhas avaliações anteriores, ainda espero que junho seja relativamente neutro. Considerando a relativa baixa volatilidade em que se desenvolveu esse rally iniciado em março é de se esperar que outra grande oportunidade para posições vendidas surja esse ano, depois do rollover. E, dessa vez, com perpectivas bem melhores.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Brazil iShares: Once There Was An Uptrend...



Lembro-me de quando comecei a estudar TA...Esperava que os padrões dos textbooks se reproduzissem na realidade. Para minha frustração, acho que isso quase nunca aconteceu. Não compreendia a psicologia dos preços. Do alto da minha arrogância ingênua, considerava que os resultados eram determinísticos. Um dos eventos que acompanhava com grande expectativa era o rompimento de linhas de tendência. Esperava sempre um selloff ou um rally, que ia me fazer "encher a burra", depois que alguma delas era rompida. Muitas vezes nada disso acontecia. Em vez de um trend reversal surgia apenas uma trend change. Ou seja, não surgia uma reversão em seguida e sim uma mudança de tendência, na qual os preços se movimentavam de maneira menos íngreme.
Apesar de considerar o price action de hoje o mais importante desde o fundo de março em WS, a primeira lei de Titio Newton nos diz que "todo objeto em um movimento uniforme tende a permanecer assim a menos que uma força externa seja aplicada sobre ele". Em suma, a quebra da uptrendline no iShares Brazil deve ser vista, por enquanto, apenas como uma mudança de estágio. [Olhando mais adiante: Algo que deveria causar certo desconforto aos bulls é o ambiente de relativa baixa volatilidade em que se desenvolveu o rally nos últimos três meses nos EMs.] Diria que operações short de curto prazo deixam de ser insanidade a partir de hoje e passam à condição de "operações agressivas". Notem que os yields dos T-notes de 10 anos encontraram teto em 4% a.a. semana passada formando um importante inverted hammer. Para embaçar um pouco a análise, WS está no meio de um dos quatro triple witchings do ano.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

"Elementary, Watson."

Pouca gente compreende a dinâmica dos mercados, inclusive aqueles que sentam-se nas mesas de operações de bancos, executando as chamadas operações de tesouraria. Duvidam? Vejam os balanços trimestrais dos bancos de varejo e mergulhem nos resultados das operações de tesouraria. Por quê? Porque compreender o price action demanda muito tempo de estudo contínuo e error-and-trial, dentro de um universo basicamente empírico. Isso não se aprende nos bancos de faculdade nem em programas do tipo on-the-job. A maioria espanta-se com acontecimentos irrelevantes e ignora avisos espalhafatosos. Markets never turn on a dime.

Os futuros yankees abriram forte para cima hoje. Mas é improvável que consigam produzir um net movement significativo até a semana que vem, vencimento de contratos de derivativos yankees. Preparem-se para rallies intraday que se esfacelam sem mais nem menos. E preços em selloff que subitamente revertem. Existe uma grande concentração de contratos em aberto de puts e calls nessa faixa. Na Broxespa o retrato é semelhante (vide dados daquela variedade imensa de opções à nossa disposição: PetrX e ValeX). Só que ainda não entendi por que os áulicos da "nossa bolsa" não fazem coincidir logo de uma vez todos os vencimentos de opções com os da CBOE. Coisas de Pindorama.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

It Takes More Than A Bounce Off Of 200 DMA...


Tenho lido algumas análises yankees chamando atenção para o óbvio: breakout da MM 200 dias, conhecido benchmark para technicians. Diz-se que essa média móvel divide o território entre bulls e bears. Not really!

O chart acima do DJ Industrials indexado ao DJ Utilities - formado basicamente por empresas de energia elétrica - há anos mostra uma performance superior deste em relação àquele. Isso ocorreu em períodos nos quais o price action estava em terreno bullish (pelo menos na teoria), acima da MM de 200 dias! Aqui como lá, investimentos nas chamadas electric utilities denotam um comportamento defensivo ou um ambiente econômico inflacionário, ou ambos.
O rally yankee iniciado em março, por enquanto, em nada modificou o padrão de lower highs, verificado desde 2003. Ou seja, a menos que vejamos topos mais altos nessa relação dificilmente estaremos diante de um genuíno bull market, as we know it. Uma economia em expansão, com ganhos reais, tem investidores apostando em growth companies. Afinal, são estas que mais se beneficiam de um ambiente econômico favorável.
Leiam nas entrelinhas e deixem o "oba-oba" para os comerciantes. Charts never lie.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

USD Index: Charts Say It All


[A princípio pensei em esperar o fechamento do weekly amanhã para postar o chart acima. Contudo, considerando que as coisas não devem mudar substancialmente em uma trading session, vou arriscar.]


O Índice do Dólar está com um hammer em formação, em uma região de demanda secular. Houve um falso breakdown nessa área ano passado, o que atraiu uma grande leva de bears no greenback, posteriormente trucidados num dos maiores rallies dessa moeda em anos. Dada a experiência recente, essa área ainda suscita animosidades e amargas lembranças. Essa é o base psicológica para a existência de zonas de oferta e demanda.

Aqui entra a grande aplicação da TA: gerenciamento de risco. Continuar pesadamente comprado em emerging markets, em nomes ligados a commodities, nesse momento não parece ser a estratégia mais prudente. Existe, a meu ver, apenas uma possibilidade reduzida de que as mínimas do hammer sejam vazadas de uma hora pra outra. Fiz alguns traçados para sugerir alguns clusters técnicos mais à vista de technicians.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

"The Sky Is Falling!"

Esse foi um dos bordões deixados pelo personagem Chicken Little, criação dos Estúdios de Walt Disney. Lembrei-me dele ao ver tantas mensagens espalhadas por aí mostrando inquietação com uma correção iminente. Ao contrário do que a maioria imagina, reversões levam tempo. Tipicamente ao rally segue uma lenta fase de rollover. Trabalho com a maior probabilidade de que junho seja um mês de certa neutralidade em equities, ocasião propícia para giros mais rápidos. O céu vai cair, mas quando todos menos esperarem por isso. E certamente não será por esses dias.

terça-feira, 2 de junho de 2009

A Boom, A Bust And Then Again

A única característica permanente nos mercados atuais é a manutenção do desequilíbrio. Nos Crashes a destruição de (falsas) riquezas faz parte do mecanismo autorregulador. No entanto, esse mecanismo é constantemente inibido pela busca incessante do bem-estar econômico (perpétuo), como se fosse possível criar riqueza a partir do nada. O remédio prescrito para balanços de pagamento deficitários são mais déficits. Um contrassenso.

O chart acima do CRB Index/Dollar Index sugere uma certo disconnect entre preços de commodities e o nível de preços dos emerging markets ligados a China (Brazil, Canada, etc.). A recuperação recente não está nem perto dos 38% - aproveitando um número Fibonacci - do Crash recente. Ainda assim, os EMs mencionados mostram uma apreciação em dólar em números superiores a 60% (não mostrados). Ou seja, o rally recente não tem lá muita explicação na força das commodities. Como diz o velho adágio dos mercados...common sense is uncommon.