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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Brazil iShares: Once There Was An Uptrend...



Lembro-me de quando comecei a estudar TA...Esperava que os padrões dos textbooks se reproduzissem na realidade. Para minha frustração, acho que isso quase nunca aconteceu. Não compreendia a psicologia dos preços. Do alto da minha arrogância ingênua, considerava que os resultados eram determinísticos. Um dos eventos que acompanhava com grande expectativa era o rompimento de linhas de tendência. Esperava sempre um selloff ou um rally, que ia me fazer "encher a burra", depois que alguma delas era rompida. Muitas vezes nada disso acontecia. Em vez de um trend reversal surgia apenas uma trend change. Ou seja, não surgia uma reversão em seguida e sim uma mudança de tendência, na qual os preços se movimentavam de maneira menos íngreme.
Apesar de considerar o price action de hoje o mais importante desde o fundo de março em WS, a primeira lei de Titio Newton nos diz que "todo objeto em um movimento uniforme tende a permanecer assim a menos que uma força externa seja aplicada sobre ele". Em suma, a quebra da uptrendline no iShares Brazil deve ser vista, por enquanto, apenas como uma mudança de estágio. [Olhando mais adiante: Algo que deveria causar certo desconforto aos bulls é o ambiente de relativa baixa volatilidade em que se desenvolveu o rally nos últimos três meses nos EMs.] Diria que operações short de curto prazo deixam de ser insanidade a partir de hoje e passam à condição de "operações agressivas". Notem que os yields dos T-notes de 10 anos encontraram teto em 4% a.a. semana passada formando um importante inverted hammer. Para embaçar um pouco a análise, WS está no meio de um dos quatro triple witchings do ano.

3 comentários:

Investidor Pessimista disse...

fact, visto que acompanho seu blog e suas analises intermercado.. poderia me ajudar nesta dúvida:
no livro do murphy " intermarket analysis " quando ele explica as relações chaves entre stocks, bonds, currency e commodities e como devemos interpretar os sinais; ele comenta sobre o fato dos preços dos treasury bonds subindo e yields caindo sao bons para a bolsa e o inverso ruim. logo em seguida ele diz que após a currency crisis da asia em 98 esta relação intermercado mudou de caracteristica vindo a se comportar de maneira inversa ( yields subindo e preços dos bonds caindo sao bons para a bolsa ) devido a DEFLAÇÃO que se seguiu no mercado. Enfim minha duvida é, desde que acompanho o mercado, a partir de 2006, a relação entre bonds e stocks normalmente é yields seguindo a bolsa..ou seja yields caindo e preço subindo indica muita demanda por bonds, flight to quality etc etc o que é ruim para a bolsa pois teoricamente os investidores estao saindo de ativos de risco e buscando a segurança do tio sam.
Porem em nenhum deste periodo recente estamos convivendo com DEFLAÇÃO, como o murphy diz ser essencial para bonds / stocks se comportarem da maneira recente. Agora confundiu tudo: a relação nao se aplica mais? ou tem alguma nuance que eu nao compreendi... o restante do livro é muito bom e todas as outras relações intermercado apresentadas funcionam muito bem... é só pegar um performance chart do ibov com o us dollar index e voce vai ver a mais linda correlação negativa ja encontrada por mim...
obrigado e um abraço,
michael

Anônimo disse...

pergunta bonita,,,,,,,,to aki tbm no aguardo da resposta

Fact Finder disse...

Michael, existe uma dinâmica intensa nessas correlações intermercados. Antes de 2003, para você ter uma idéia, era muito comum a imprensa dizer que as bolsas caíram por causa do aumento do preço do Brent, etc. Nonsense! Hoje essa idiotice acabou.

Na minha avaliação acredito que Murphy diga que em uma época bonds em alta eram benéficos para equities porque as políticas monetárias do Bancos Centrais ainda se mostravam eficientes. T-bonds em alta transmitiam a sensação de ambiente inflacionário controlado e, daí, supostamente isso seria bom para equities de maneira geral. Hoje as políticas monetárias dos principais países mostram-se estagnadas. Em certos momentos, até inócuas. Pela minha experiência, e até por ser um adepto de TA, insisto que as correlações mais recentes tendem a prevalecer (aspecto psicológico). O "flight-to-quality" é cada vez mais acessível aos indivíduos e corporações (fim do Uptick Rule, invasão dos quants em Wall St., etc).
Daí tenho interpretado, com base no track record dos últimos anos, preferencialmente, que yields e equities carreguem viés de correlação positiva.[]s