DISCLAIMER


DISCLAIMER: 1. The risk of trading equities and/or derivatives can be substantial. 2. Any decision to purchase or sell as a result of the opinions expressed in this blog will be the full responsability of the person authorizing such transaction. 3. Past performance is not indicative of future results.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Where Is The Wedge, Man?!

Que graça, não? Parece que a tal cunha nunca existiu. hehe "Ou talvez players estejam acompanhando wedge em outra média que não a do DJIA. Mas por que se a mais bem aprumada estava justamente nesta média?" Vejam quantas perguntas podem ser feitas para tentar explicar racionalmente por que a cunha "não funcionou". O que mais me impressiona é notar a ausência desse tipo de comentário na Internet. Antes todos vaticinam a existência de uma cunha. Agora fingem que nunca existiu. Absurdo! Pior, uma meia dúzia de gênios dirá: "Análise gráfica não funciona! É só por isso!" Não funciona para quem a decora e não a compreende*.

Voltando à vaca fria...o fundo feito hoje muito se assemelha àquele feito no início de outubro que serviu de trampolim para um enorme rally. Is that so? Olhando simplesmente price action no diário é possível chegar a essa conclusão. Mas só nesse caso. Olhando um pouco além disso, NÃO. Apesar do forte selloff, retail investors não mostraram ainda a mesma preocupação de antes. Talvez tenham decorado que se não cair em setembro ou outubro não cai mais. hehe Who knows? Advance-declines na NYSE se retraíram proporcionalmente mais que os preços. Isso não aconteceu no fundo anterior mencionado. Enfim...percebo outras moscas na sopa, mas fico por aqui.

*Esses dias entrei no blog de um anunciante do MFF que analisa papéis individuais. [Não controlo anúncios do AdSense] Usava basicamente médias móveis e retrações de Fibonacci. Omitia completamente áreas de oferta e demanda. Ouch!

A Would-Be Wedge Breakdown?

A pergunta que vários technicians devem estar se fazendo é se houve ou não um breakdown na enorme bearish wedge, ilustrada em algumas postagens. "Sim" e "não" seriam minhas respostas. Sim porque é claro que foi rompida a trendline. E não porque dever-se-ia esperar um breakdown bem mais violento com volume acima da média. Não me parece que essas duas características tenham se apresentado no DJIA, média na qual a cunha era mais nítida. Isso pode ocorrer amanhã (29/10)? Claro, mas é incomum que o segundo dia de rompimento seja mais potente que o primeiro. Talvez aos poucos os leitores compreendam por que só considero seriamente padrões gráficos se não observados.

O price action de hoje (quarta-feira) me pareceu uma capitulação de curtíssimo prazo. Embora, conforme comentado ontem, o upside não seja animador para bulls. Pessoalmente me sentiria mais à vontade em operações short ou "travadas" porque essa perna de correção não terminou. De maneira geral preços de commodities e de commodities-based equities voltaram às respectivas região do último rompimento. Isso mostra uma certa perda de vigor por parte dos taurinos.

Em linhas gerais o price action em terras yankees tem sido sobejamente didático ao fazer nos últimos meses aquele padrão típico de higher highs-higher lows em sequência, que caracteriza altas. Chama-me a atenção o comportamento lagging de setores que outrora puxaram o rally em seu início: financials e real estate. Isso enseja dose de cautela adicional.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

A Down-To-Earth Look At DJIA, 3rd Episode

[Postagem anterior (clique aqui).]

Se tivesse que fazer uma educated guess acerca do price action amanhã diria que é bem provável uma pequena quicada abaixo dos 9,950. Contudo, me parece mais promissor aproveitá-la para montagens de posições short. Mutatis mutandis essa idéia pode ser aplicada aos demais mercados. Estatisticamente o primeiro mês dos trimestres são os mais bullish. E outubro está no final.

Brazil iShares: Reversion Already Under Way?


[Followup da segunda postagem (clique aqui).]

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Watch Yields For Your Own Safety


Na última vez que analisei os yields yankees de longo prazo chamei a atenção para a possibilidade de um rally nos Treasuries motivado por níveis reduzidos de volatilidade. O proxy que usei fez uma legup até circa 100, como esperado. Até aí nada especial. Ocorre que em lugar de um pullback leve e ordeiro em reação ao movimento tivemos uma pesada retração, com níveis de volatilidade simplesmente voltando ao nível anterior que eu já considerava suspeito (!).


Perguntaram-me na seção "comentários" daquela postagem se tinha chegado a hora da realização. Comentei que análises intermercados são indicadores e não triggers. Um selloff em yields geralmente sinaliza eventual fraqueza em equities. Disse "geralmente". [De lá pra cá quem seguiu meu conselho não teve do que se arrepender.]

Esse aumento abrupto nos yields é simplesmente surpreendente. [Lembrem-se de que quanto mais inesperado é determinado movimento mais intenso ele tende a ser.] O mercado de bonds é o mais importante do mundo das finanças na condição de gauge da economia. E não tenho dúvida de que está precificando algo que será visto algo mais adiante em equities: ou inflação ou o fim da farra de doleta a custo zero. [USD Index fechou nas máximas do range de hoje.] Only future will tell. Mas já temos algumas pistas de natureza contrarian. Em futuro post explorarei mais esse assunto. Até lá, cuidado para não perder as calças, crianças. hehe

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Annotated Intraday Financials

O chart acima é um bom exemplo da frase "Markets turn on a dime. Most traders cannot." Algo como...mercados fazem curva em uma moeda de 5 centavos. A maioria dos traders não podem. Houve transição quase "instantânea" de um padrão bullish para um bearish dentro do mesmo timeframe. Dada a própria natureza humana, ocorre um lapso de tempo até que o player se conscientize de que o cenário anterior não mais existe. Observe-se que nada impede mais adiante que ocorra rompimento da área de oferta e o cenário bearish comece a se desconstituir. Um desses padrões terá um followthru (continuação).
A habilidade a ser desenvolvida por technicians é aquela de reconhecer a alternância de momentos e não tentar adivinhar o futuro. Não perder é mais relevante que ganhar.

[Srs., devido a proibição de postagens de charts intraday por parte do site, não voltarei a fazê-lo.]

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

DJIA: Next Checkpoint At 10,5k...


It looks like the dunce was me. hehe A atual consolidação no Industrials - caprichosamente acima dos 10k pts. - parece "ordeira" demais para que minha suspeita inicial de pullback essa semana se concretize (vide daily). Nesse momento o nível de 10.000 é forte área de demanda. E em não havendo violação desta, continua o "buy mode". Além disso, boa força relativa do crude oil em base intraday corrobora pequena probabilidade de pullback. Em timeframes maiores não existe nenhuma região de oferta notória (vide weekly) até circa 10,500 no DJIA.

domingo, 18 de outubro de 2009

Tedious Fourth Quarter At Sight

Reiterando o que disse há poucos dias, espero um pullback nos mercados de equities essa semana. Até aí nada demais. Esse é simplesmente a repetição dos padrões de ebb-and-flow visto desde junho. Mas está com os dias contados. Não tenho dúvida. Mutatis mutandis tende a prevalecer o comentário de Martin Schwartz em seu PitBull Trader, "the first day the smart people are moving the second day the semismart people are moving, and by the third day the dunces have finally figured it out".

Olhando o desenrolar do price action e a reação do mercado a ele, simplesmente não acredito que nada de relevante ocorra esse ano. Não percebo um extremo de complacência nem uma diminuição brutal de momentum. Ao contrário, players rapidamente se bandeiam para o lado oposto. Penso que os Goldbugs estejam ofuscando o brilho de outras commodities. A semana que passou viu um breakout de livro-texto no Crude (diga-se de passagem, que não fez muito sucesso), acima representado pelo West Texas Intermediate. Improvável que se trate de um fakeout. Enfim, mais um reforço na minha visão levemente bullish até o final do ano.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

"This Trade Is Crowded!"

Essa foi a expressão que usei em um de meus comentários para me referir à atual goldmania. Percebi a iminência de novo rally desse ativo démodé em 01/set. Contudo, para minha surpresa, o mercado abraçou muito rapidamente essa idéia. Como dizem os yankees, rallies climb a wall of worry. Para os que ainda não a tenham escutado, o sentido da coisa: Tendências saudáveis são quase sempre vistas com ceticismo em seu início. Não me parece que seja esse o caso. No entanto - verdade seja dita -technically speaking não há nada que me faça questionar esse gold rally. Enquanto preços quicarem na trendline amarela, nada a declarar. Apenas trouxe à tona um detalhe que incomoda meu "contrarian sense". Considerando o "ônibus lotado" logo no ponto de partida, talvez esse rally torne-se mais choppy que de hábito.

En passant, posso fazer pequeno comentário a respeito do price action de hoje no DJIA. Repetiu-se o comportamento dos últimos breakouts, retratados aqui. A ausência de consolidação nas suas proximidades (ou sua insuficiência) torna preços vulneráveis a pullbacks.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

"Whick Will Blink First?" (@all rights reserved)


Acho que fiz dois calls únicos na Internet*: em 01/set sugeri um novo rally em Gold. E em 24/set, fiz o mesmo em relação aos Treasuries. E assim ocorreram nos dias 2/set e 25/set, respectivamente. Bem, mas essa postagem não tem a ver com esse assunto.


Historicamente não podem coexistir por muito tempo rallies em Treasuries e em metais preciosos (notadamente, ouro). Estes servem basicamente como instrumento de hedge contra perda de valor na moeda em que são referenciados. Aqueles vicejam em ambientes deflacionários. Então, o que se pergunta é por quanto tempo prosseguirá essa dissonância. Analogamente postei esses dias algo sobre o assunto (clique aqui). Infelizmente não é normal sabermos o motivo de determinada precificação no momento em que ela ocorre. Isso eventualmente só será sabido no hindsight. Livermore sintetizou muito bem: "wait for a reason and miss the opportunity".


A ideia em escrever a respeito surgiu hoje com artigo recente de Mark Hulbert, um dos analistas que merece minha consideração, pela singularidade de suas análises. Apresenta argumentos na defesa da tese de que bond traders estão errados e goldbugs, certos. Apesar de reconhecer seu trabalho, MH é basicamente um contrarian - editor de conhecido indicador - e não um technician notório. E em outras oportunidades deixei subentendido que contrarian analysis é um poderosa ferramenta - de curto prazo - aliada à technical analysis. E não o inverso. Ironicamente, do outro lado, temos Bill Gross da PIMCO recomendando Treasuries ou títulos corporativos de rating AAA, desde setembro, pelo menos. O excesso de oba-oba nesse gold rally me incomoda. Parece que todos pularam dentro do barco para não "perder a carona". Ficou popular em pouco tempo. MH ressalta a reticência de gold timers como fator bullish. Mas até que ponto especialistas do ramo podem ser considerados bons indicadores contrários?

* Claro, se um leitor souber de alguma análise análoga divulgada por terceiros por aqueles dias, fique à vontade pra postar o link.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A Down-To-Earth Look At DJIA, 2nd Episode

[Esse post é um followup deste aqui.]

A ideia contida no post anterior se confirmou, diante do ponto de inflexão observado na região ressaltada em laranja. Com a confirmação de uma trendline ontem, ficou prejudicada a tese do pullback imediato. Circulou ontem pelo meu email um relatório na qual uma conhecida analista previa forte correção até os 51k no Ibroxespa em outubro. Sou fã incondicional desses(as) iluminados(as) que preveem não só correção como até onde ela pode ir.

A trendline acima confirmou uma cunha (wedge) gigante em andamento. Note-se retração progressiva de volume ao longo dos meses. Bearish wedges só se confirmam com breakdown com volume. Padrão de tamanha amplitude temporal é de pouca utilidade (pelo menos pra mim), já que seu deslinde pode ocorrer em 1 mês ou 3, p.ex. No entanto, eventual confirmação trará séria correção, do tipo que não reconhece suportes. Como é de hábito, se essa minha observação passar a ser consenso entre os demais analistas yankees, serei o primeiro a desacreditá-la. Seja porque irá continuar subindo, seja porque a cunha se degenerará em padrão indefinido.

Brazil iShares: Overdue Reversion To The Mean?

Movimentos parabólicos despertam a admiração do dinheiro inativo. O retrato atual mostra que os ativos brasileiros descolaram-se notoriamente das major averages yankees e também dos EMs (ticker EEM, nesse caso). Como se vê essa outperformance é "zerada" de tempos em tempos, com reversão ao conjunto de equities. Parte dessa maravilha se deve a um fluxo de recursos errático que abandona ativos lagging de países (China, p.ex.) em busca de melhor rentabilidade em outros. Compra-se porque ficar de fora é doloroso demais.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

An Olympic Rally?!

Não há outra explicação de domínio público que justifique o rally de hoje no proxy do Ibroxespa em Wall St. a não ser a definição do país-sede das Olímpiadas em 2016. Para um technician notícias servem mais como amparo psicológico que propriamente para tomada de decisões. Percebam o swing selvagem que se abateu sobre o Brazil iShares por volta das 12:50 US/ET. Acima uma breve comparação entre os 3 ETFs (Brazil, México e Indonésia) de melhor performance hoje. Os demais terminaram no vermelho. Mutatis mutandis a situação se assemelha bastante àquela vista na segunda-feira com a eleição de Mrs. Merkel na Alemanha, quando o DAX se descolou.
Aos adeptos da Greater Fool Theory, cuidado.
No mais, parabéns aos organizadores e empreiteiros que têm sempre seu dízimo assegurado nas licitações e aos ambulantes que poderão vender latinha de cerveja por 5 "real" e cobrar 20 pelo estacionamento.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A Classic by Nat King Cole

Inflation Or Deflation?


A partir do price action dos ativos não se pode chegar uma conclusão. A tríade acima lança dúvidas sobre o diagnóstico. O TIP exibiu ontem um indiscutível breakout, ao passo que yields de Treasuries em queda lançam suspeitas contraditórias. Asset rotation/allocation refletindo postura defensiva é uma das possibilidades. Lidar com informações contraditórias é frustrante para muitos profissionais - como engenheiros (principalmente recém-formados) - que se sentem à vontade diante de eventos determinísticos. O consolo é que eventualmente something has to give. Leia-se, uma hora o price action do ativos acaba se alinhando.