Com 8 dias até o próximo vencimento de derivativos yankee, o cenário de sentimento é já misto, diferente da última avaliação feita em 30/03 (com dados de 29/03).
A última leitura dos bullish advisors divulgado pela Investors Intelligence ainda se situa abaixo do nível crítico dos 50%, benchmark clássico. Contudo as médias mais curtas do P/C ratio da ISE (only securities) está em níveis mais complacentes que os vistos em meados de janeiro. E dado o nível de concentração do número de contratos em aberto, diria que o atingimento de 1200 no SPX (~ 120 no SPY) até a próxima sexta-feira é algo bem improvável. Em raciocínio análogo, há grande chance de que a área de 1170 sirva de anteparo.
Esse cenário é típico daqueles casos em que spreads pequenos carregam baixo risco, visto sob uma perspectiva contrarian. Como citei em outras postagens, operadores de baixa intimidade com technicals tendem a avaliar o risco de travas somente com base na magnitude dos spreads das pontas. Resumindo...a minha única boa aposta é a de que calls (opções de compra) de strike acima de 120 no SPY sejam pó na sexta-feira da semana que vem.
Algumas newsletters e sites reforçam que abril é o melhor mês, estatisticamente falando, para o DJIA. Seria insuspeito que editores/analistas lembrassem desse detalhe depois de um rally ininterrupto desde fevereiro?
2 comentários:
Esses dias estão "fuzzy", não? Por enquanto o euro vai resistindo, mas estou com a idéia fixa de que alguma coisa pode ser o trigger para justificar uma correção mais forte. Por outro lado, possíveis entendimentos dos EUA com a China poderiam servir para começar a cimentar esse brejo...
"acho", como diria alguém...
Bem fuzzy...
It's a trader world. :)
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