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Mark Twain And The Markets
Atribui-se ao escritor americano a frase mais apropriada aos mercados de livre negociação: "History does not repeat itself, but it does rhyme". Depois de um ano e meio (clique aqui), agência internacional de rating promoveu hoje a nota de crédito de Pindorama em moeda estrangeira. O furor gerado não foi tão retumbante quanto o do ano passado. Longe disso.
O fato relevante é que se dá em momento semelhante. Leia-se, em meio a um rally já bem estendido (mais especificamente the mother of all reflation rallies). Dias atrás noticiou-se que a Securities Exchange Commission (SEC) - irmã da CVM em solo yankee - iria impor novas restrições às agências de rating de crédito. Qualquer que sejam elas é improvável que contemplem algumas providências simples que dificultariam decisões advindas de conflitos de interesse. Por exemplo: - Por que não fixar datas trimestrais ou semestrais para a divulgação de upgrades e downgrades de crédito, a exemplo do que ocorre com os resultados de empresas listadas em bolsa?
- Por que não estabelecer interstícios de tempo mínimos entre mudança de notas dentro da mesma agência e entre diferentes de modo a evitar o conhecido efeito Maria-Vai-Com-As-Outras?
Como diz o amigo Samuel Ramos do Viés Financeiro, novas regulamentações nos mercados financeiros servem para promover mudanças assegurando que nada "Moody's".
7 comentários:
Fact, eu já vendi o tanto que tinha que vender. Aliás, anunciei lá no TiB :-)
Pelo jeito vc também está esperando uma queda.
Mas vc está considerando a possibilidade de que estejamos 100%errados e a coisa suba até os 100.000?
Lafa, sempre considero estar 100% errado. Prova disso é que nunca quebrei. :)
Truth be said, caro Lafa.
Espero um pullback e não exatamente um quééééda, pelo menos por enquanto.
'Espero um pullback e não exatamente um quééééda, pelo menos por enquanto'
so do I
:)
ps: citação no MFF é algo que a gente coloca no currículo
hehehe
S., não poderia deixar de citar minha referência em delação de picaretagens no jetset financeiro. :)
Essa frase "History does not repeat itself, but it does rhyme" é de uma sutileza que escapa a muitos.
Um dos erros cometidos por muitos analistas tem sido o de procurar no passado um tipo de mercado que se assemelhe ao então em curso, associado a algumas semelhanças no quadro macroeconômico.
Eu mesmo já cometi inúmeras vezes esse erro com consequências nefastas ao meu bolso.
Aprendi então que a história nunca se repete entendido como a recorrência de um padrão. Em outas palavras, um mercado nunca repete o seu comportamento no passado cujas condições macro se assemelham às atuais. Simplesmente porque as condições macro jamais são iguais!
O que sempre é recorrente é a estupidez humana. Nisso pode-se apostar com segurança.
Não quero nem de longe afirmar que o conhecimento da história é irrelevante, longe disso, eu sou um estudioso de História, mas há que entender a profundidade da frase lapidar do escritor americano.
KB, o alcance desse quote, aplicado aos mercados de livre negociação, é profundo. E escapa à 95% de seus participantes, porque requer - além de uns bons anos de experiência - uma apurada capacidade analítica.
Da minha parte posso dizer que "Mark Twain" quote me marcou (no pun intended) no dinheiro que não ganhei, porque esperava que a história se repetisse em seus detalhes. E NUNCA SE REPETIU.
A explicação é justamente esta que deste. Não é possível replicar as mesmas premissas macroeconômicas em dois momentos da história, embora o price action nos tente tempos em tempos dissuadir dessa idéia.
Legal seu comentário. Valeu.
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