Em IG, A Brand-New Conundrum manifestei minha impressão de que um bom upside pós-IG seria consumido por um cenário macroeconômico desfavorável. Embora seja inegável que o ticker* Brazil ainda mostre boa força relativa se comparada à dos demais emerging markets (EMs).
Percebem-se duas "ameaças" ao momentum dos EMs agora: uma imediata e de natureza fundamentalista é a manutenção do Fed Funds Rate em 2%, amplamente precificada no mercados futuros de juros yankees e um provável ponto de inflexão na taxa de juros. E outra nem tão imediata assim, de natureza técnica: a baixa volatilidade de longo prazo do Dollar Index. Essas variáveis estão correlacionadas entre si. Uma é reflexo da outra e vice-versa.
Desde a "virada" do ano os technicals de volatilidade têm merecido minha a "a-tensão". Isso porque - conforme nos lembra John Bollinger - "low vol begets high vol, and vice-versa". Um repique no USD tende a estimular selloffs nos EMs.
* Pindorama nada é senão mais um ticker na tela de cotações dos gringos. Talvez essa minha afirmação vá de encontro à ufania oportunista dos políticos do governo.
3 comentários:
Volume altíssimo no DJIA nas duas principais quedas da semana que passou. Ficando feio por lá.
Sim, Bob. Selloff resultado de preços em resistências importantes somado a complacência grande dos options players (ex.: EMAs de 5 e 10 dias próximas de 0,85). Combinação temerária para bulls...
Cá esperamos que a festa acabe um dia... IG não é sinônimo de alta perene!!!
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