"The third aspect of speculation has to deal with how you manage the trade itself as well as the money you are committing to the trade. Traditional wisdom is that you should not trade with money you cannot afford to lose. Maybe.
But consider this, if your mindset is that this is play money, I assure you you will play with it. And probably lose. If it is real money - money you cannot afford to lose - the chances that you will pay close attention are much greater..."
(Larry Williams em "Long-Term Secrets To Short-Term Trading")
A idéia desse conhecido autor é bem original. Lembrei-me dela outro dia quando vi em uma matéria do Jornal da Globo uns garotões de terno com ar blasé dizendo que seus portfolios estavam down em seus 30 e muitos por cento. Claro, pelo ar dos entrevistados, não era nenhuma quantia que lhes comprometesse sonhos de curto prazo. Daí esperarão o tempo que for necessário para ver seu dinheiro de volta. Uma outra conhecida minha preferiu sair quando não agüentou mais ver as perdas no extrato bancário. Atitude sensata.
Na mesma matéria um especialista comentou que não era hora de vender. Essa mesma opinião foi dada pelos especialistas aos 66 mil pontos da Bovespa, nos 60 mil, nos 55 mil, etc. Ocorreu-me perguntá-lo se essa dica valia também para os acionistas da Agrenco cuja ON caiu 97% esse ano e tinha recomendação de compra de grandes bancos um tempo atrás.
Já perdi muito dinheiro nesse negócio. Mas se fosse pouco provavelmente estaria perdendo continuamente até hoje. Quando se aplica o "dinheiro da feira" no mercado você nunca perde porque fica para o longo prazo. "Não perdi porque não vendi" (que frase idiota!). Quando o dinheiro é aquele de proporção considerável - em termos relativos - você nunca lhe dará as costas. Nunca dei. E cada vez que perdia - claro que ainda perco - estudava se havia sinais antecedentes apontando para o resultado desagradável. Quem me acompanha desde fevereiro sabe que nunca fui surpreendido por nenhum desses topos e fundos, pois os anunciei (furtivamente). Isso só é possível porque jamais usei play money. Só real money.
4 comentários:
Fato curioso Fact, ocorre comigo.
Amigos que me enviavam e-mail diariamente, em letras garrafais e maiúsculas com "vai a tanto" e coisa e tal, durante um tempo pararam.
Depois alguns tornaram a escrever, porém com letras normais e minúsculas, não mais me gozando a respeito de alertas insistentes que lhes dei, perguntando o que poderia acontecer, até onde poderia ir o Ibovespa e coisa e tal.
Então, passados uns 6 meses desde o TH do Dow Jones e o teste do TH do S&P 500, quando estavam já desenhando os movimentos que acompanhamos agora, lhes enviei gráficos de longo prazo (igual aos que postei no meu bloguinho) comentando que finalmente agora poderia graficamente lhes explicar o que estava sucedendo.
Aí entenderam. Caiu a ficha.
E, por algum motivo que desconheço literalmente não mais recebi e-mail de ninguém daqueles que sempre enviavam, hahaha.
Espero não ter perdido amigos nessa história, mas o ego ferido e a dor da perda realmente afastam as pessoas.
Acho que se sentem meio otárias depois de algum tempo, sei lá.
Mas que culpa tenho eu? Só avisei, oras bolas.
Fact, vi esta reportagem e comentei dias atras sobre ela. Jovens engravatados, em belo apartamento falando em 30% de perda e rindo.PQP!
FACT: grana facil é bem certo; sem dúvida.
o dinheiro desses chatos alegres deve ter parentesco com outras granas que são tipo chatos e que costumam habitar em cuecas.
quem tem cicatrizes tem mais chance, pois pelo menos aprende o quão fundo o mercado corta, com os dentes dos grandes brancos.
aprendi, com a conta sangrando, até a fugir das alavancagens de opções e têrmos; e não vender ativos sem os ter para entregar.
aguardo, junto à velha paciência, êste bear desajeitado, ainda bocejante, se fartar de banhar na grande onda e voltar a hibernar.
1. Isso sempre acontece, S. Bull market geniuses sempre são a maioria nos topos.
2. Bob, dizem que todos mortais terão 15 minutos de fama, mas não precisava que aparecessem com chapéu de burro. :)
3. Sempre falei que caía mais rápido que subia. Um ou outro me questionava pra saber de onde tirei essa informação. Acho que não preciso mais respondê-los.
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