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sábado, 17 de janeiro de 2009

New Thoughts On TED Spread


Na última vez que comentei sobre o TED Spread (termômetro da fluidez de crédito no mercado interbancário) imaginei que fosse consolidar por algum tempo na área de 2% (clique aqui). Errei. Despencou rápido e na sexta-feira última fechou em 0,98%, fruto de uma grande queda da taxa Libor e de uma subida na taxa dos Notes de vencimento curto. Technicals de curto prazo apontam um snap-back rally iminente.


O HY Spread (não mostrado) - apesar de queda recente - continua em patamares nunca vistos, o que se traduz na continuada ausência de crédito para empresas com ratings de crédito abaixo do exemplar. A melhora sensível do TED Spread não tem se refletido em price action positivo do setor bancário, pelo contrário. Uma análise mais cuidadosa joga dúvidas sobre o significado atual desse indicador. Qual o risco do mercado interbancário se a maior parte da estrutura de capital dos grandes bancos foi nacionalizada (ou em vias de)? O que sobra depois que pelo menos metade dos recursos previstos no TARP (US$350bi), quantia superior, inclusive, ao market cap do setor, for destinada aos bancos? O Tesouro yankee ou bretão não socorreria imediatamente bancos estatais com mismatch de ativos e passivos? Por que não se o fez com pouca parcimônia em relação a ex-bancos privados? Embora seja uma idéia simples não vi alhures na Internet artigos sobre o assunto. Por essa razão, eu passaria a encarar com reservas variações da taxa Libor de agora em diante, principalmente depois do provável esquartejamento de BoA e Citigroup. Private banking, R.I.P.

3 comentários:

Samuel Ramos disse...

'Qual o risco do mercado interbancário se a maior parte da estrutura de capital dos grandes bancos foi nacionalizada (ou em vias de)?'

Com isso resumiste tudo.

Mesmo assim, é bom monitorar a TED Spread, dessa vez como um indicador de 'sucesso' - ou não - da intervenção.

Sds!

Fact Finder disse...

S., o que vemos não são a rigor meras intervenções. São a princípio neo-estatizações. A TED Sp passará a refletir algo que não sei bem o que é. Mas não deixa de ser interessante ficar olhando. :)

Samuel Ramos disse...

Estatização sim, neo não, pq não tem nada de novo.
hehe

FED + Tesouro = Kremlin.

Plano do Obama = Perestroika.

História não cansa de se repetir, chega a ser chato.