Shakeout: "2 : a period or process in which the relatively weak or unessential are eliminated." (Merriam-Webster)
Ou, em bom vernáculo pindorâmico, uma sacudida. Os emerging markets (EMs) - em especial o Ibroxespa - repetiram em janeiro o mesmo padrão gráfico feito no fundo de agosto do ano passado: um fundo em "V" ("V-type bottom"). O vértice do "V" representa o ápice de pavor e pânico onde quase os weak-hands* são eliminados do mercado. Apesar de ser um tipo de fundo raro, tivemos 2 em menos de 6 meses. Fantástico. Os investidores pistoleiros (gunslingers) que acreditaram em sua repetição won big. Impossível saber se um fundo será retestado ou não...
No ano Ibroxespa retornou 1,13%, com parciais de -6,88% em janeiro e 8,60% em fevereiro (que não terminou). Impressionante. O IBrX-50 ainda no vermelho com -0,82%, resultado de selloffs mais intensos no setor bancário e em Vale PNA e ON. No ano a rentabilidade de meu capital está em aprox. 2,90% (0,68% em janeiro). Bueno, se eu adotasse uma abordagem do tipo gunslinger, meu ROE estaria entre -10% e +10% provavelmente. No entanto, procuro consistência e não homeruns.
Paul Tudor Jones tem algo a nos dizer sobre isso: "Why risk everything on one trade? Why not make your life a pursuit of happiness rather than pain? I decided that I had to learn discipline and money management."
O target sugerido no post "IBrX-50 on-the-go" continua válido. E enquanto houver ceticismo no mercado, ele continuará subindo. A chave para um rally mais consistente está nas mãos dos players de Wall Street. Em breve, volto ao nosso bom e velho DJIA.
* PS. Uma vez tomando um chopp com o pai de um grande amigo, antigo corretor e investidor da Geração Futuro, ouvi a expressão "calças-frouxas". rs
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